Creators negros impulsionam a Creator Economy e buscam mais espaço e estabilidade

Pesquisa revela que 98% dos creators negros planejam continuar criando e 70% trabalhariam só com conteúdo se houvesse mais oportunidades

A Creator Economy brasileira está em plena transformação, e os creators negros têm se destacado como protagonistas dessa nova fase de amadurecimento do setor. Dados recentes da pesquisa Creator POV 2025, realizada pela BrandLovers, mostram que 98% dos criadores negros pretendem continuar produzindo conteúdo nos próximos três anos, mesmo diante de desafios técnicos e financeiros. Além disso, 70% afirmam que trabalhariam exclusivamente como creators se houvesse mais estabilidade e oportunidades no mercado.

A pesquisa ouviu mais de 5 mil criadores de conteúdo em todo o Brasil, incluindo 2.159 que se identificaram como pretos e pardos, refletindo a diversidade do ecossistema. Segundo Miriam Shirley, presidente da BrandLovers, “o que mais impressiona é a consistência. Mesmo com menos previsibilidade financeira, esse grupo em especial segue acreditando no futuro da Creator Economy. São profissionais que têm clareza sobre o valor que entregam, o impacto que geram e o que falta para transformar esse trabalho em uma carreira estável e sustentável”.

Outro ponto importante é a profissionalização crescente: quase metade dos creators negros (49%) atua na área há mais de três anos, o que demonstra experiência e permanência no mercado. Eles também diversificam sua presença em plataformas como Instagram, TikTok, YouTube, Kwai, Facebook e X/Twitter, mostrando maturidade estratégica para alcançar diferentes públicos e linguagens.

Na relação com as marcas, os creators negros destacam os principais benefícios das parcerias: aumento da visibilidade da marca (71%), fortalecimento da imagem e posicionamento (64%) e maior engajamento com o público (52%). A escolha das parcerias é guiada por estratégia e propósito, com 52% priorizando a relevância da marca para seu público, além de valorizarem uma remuneração justa, evidenciando a visão profissional sobre seu trabalho.

A liberdade criativa é outro aspecto valorizado, sendo decisiva para 36% dos creators negros, acima da média geral da pesquisa. Isso revela a busca por autonomia narrativa e autenticidade, elementos que fortalecem campanhas que valorizam a voz de quem cria.

Apesar dos avanços, desafios técnicos ainda limitam o potencial desse grupo: 21% relatam dificuldades com equipamentos, softwares e capacitação, além de enfrentar obstáculos como lidar com algoritmos, encontrar parcerias relevantes e manter uma rotina consistente de criação. Atualmente, 36% dos creators negros têm a atividade como principal fonte de renda, enquanto 56% a utilizam como complemento.

Miriam Shirley conclui que “falar de creators negros é falar de potência. É entender que um mercado só é verdadeiramente maduro quando é inclusivo em todas as suas etapas: da criação à monetização”. A pesquisa reforça a importância de ampliar a equidade de oportunidades para que esses profissionais possam crescer e consolidar suas carreiras na Creator Economy.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa da BrandLovers, trazendo um panorama atual e relevante sobre o protagonismo dos creators negros no Brasil.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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