Justiça climática e de gênero: o papel essencial das mulheres na COP30

Ministra Márcia Lopes destaca a importância da participação feminina para um futuro sustentável e igualitário

Em entrevista exclusiva ao programa Bom Dia, Ministra, a titular da pasta das Mulheres, Márcia Lopes, reforçou a importância da justiça de gênero para a efetivação da justiça climática. A ministra participou diretamente da COP30, realizada em Belém (PA), onde o Dia de Gênero (Gender Day) e a campanha mundial pelo fim da violência contra a mulher foram destaques na programação.

“Não existirá justiça climática sem justiça de gênero”, afirmou Márcia Lopes, ressaltando o papel fundamental das mulheres nos esforços globais para combater os efeitos da mudança do clima. Durante o evento, a ministra participou de diversas mesas de debate, encontros com catadoras de material reciclável e atividades com jovens mulheres de vários países, destacando a crescente presença feminina nas discussões climáticas.

A programação do Dia de Gênero permitiu a participação ativa de mulheres indígenas, negras, pescadoras e trabalhadoras dos campos, águas e florestas, ampliando o diálogo e a representatividade. “Temos as meninas aqui também, que sempre vêm ao nosso encontro, dizendo que são cuidadoras e querem mais acesso às políticas”, destacou a ministra, evidenciando a importância de incluir diferentes vozes femininas nas decisões ambientais.

Outro ponto importante apresentado por Márcia Lopes foi a cartilha “Mulheres nas Ações Climáticas”, distribuída durante a COP30 e que tem alcançado grande sucesso. A iniciativa busca padronizar a informação e aumentar a consciência sobre o papel das mulheres nas questões climáticas, com distribuição digital para toda a mídia brasileira.

Além disso, a ministra detalhou o protocolo internacional para o fortalecimento de mulheres e meninas em situações de emergência climática e desastres, desenvolvido em parceria com organismos internacionais no âmbito do Plano de Aceleração de Soluções (PAS). “As mulheres são as mais impactadas, mas também as mais capazes de criar soluções alternativas na reconstrução e cuidado das famílias e comunidades”, explicou.

Sobre o legado da COP30, Márcia Lopes destacou a preparação que envolveu um curso chamado Diplomacia Popular, que visa capacitar mulheres para que se tornem protagonistas das políticas públicas e multiplicadoras dos princípios debatidos na conferência. A cartilha também será distribuída em escolas para inserir o debate sobre gênero e clima no ambiente educacional.

Por fim, a ministra ressaltou o avanço na construção do Plano Nacional de Políticas Para as Mulheres, que está sendo elaborado com ampla participação popular em conferências municipais e estaduais. “As mulheres tiveram a liberdade de se reunir e apresentar suas prioridades. Com 60 propostas prioritárias, vamos elaborar um plano que reflita as necessidades reais das mulheres em todo o país”, concluiu.

Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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