Educadora paraense é premiada por projeto inovador de alfabetização para autistas não verbais

Método pioneiro une ciência e inclusão para transformar a aprendizagem de crianças com TEA não verbais

Com base em dados da assessoria de imprensa, a educadora paraense Noah Chiavenato foi reconhecida no Prêmio Inclusão em Neuroeducação Brasil pela sua proposta inovadora de alfabetização para crianças autistas não verbais. O projeto, desenvolvido no Instituto Educacional Chiavenato (IEDUCHI), em Belém (PA), utiliza metodologias baseadas na Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e na Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA), promovendo avanços significativos na autonomia e comunicação dos alunos.

Segundo o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), entre 25% e 30% das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) são não verbais ou minimamente verbais, o que reforça a necessidade urgente de práticas pedagógicas estruturadas e sensíveis. Noah destaca que “cada aluno aprende de um jeito, e a alfabetização precisa respeitar essas diferenças”, evidenciando a importância de abordagens personalizadas para garantir o desenvolvimento efetivo.

A neuropedagoga Mara Duarte da Costa, diretora da Rhema Neuroeducação, ressalta que o reconhecimento de iniciativas como a de Noah reflete um movimento mais amplo de transformação na formação docente. “O sucesso da inclusão depende de professores preparados para compreender o funcionamento cognitivo e emocional de alunos neurodivergentes. O conhecimento científico é a base para construir práticas realmente eficazes”, explica Mara.

A Rhema Neuroeducação, fundada em 2009, já formou mais de 90 mil alunos em cursos de pós-graduação, capacitações e programas de atualização, atuando em mais de 20 países. A instituição oferece conteúdos que unem neurociência, educação e práticas inclusivas, com o objetivo de disseminar metodologias aplicáveis em diferentes contextos escolares para fortalecer a inclusão e a aprendizagem.

Mara destaca ainda que “nosso papel é capacitar o professor para identificar as necessidades de cada aluno e transformar desafios em oportunidades de desenvolvimento”. O reconhecimento da educadora Noah simboliza o impacto de uma rede de educadores formados sob essa perspectiva, que tem permitido que escolas em todo o país avancem na alfabetização e no atendimento a alunos com autismo não verbal.

“Quando a ciência chega à sala de aula de forma acessível, a inclusão deixa de ser um ideal e se torna realidade”, conclui Mara Duarte da Costa, reforçando a importância de unir pesquisa, sensibilidade e formação continuada para transformar práticas escolares e garantir o direito à educação de qualidade para todos.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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