Novembro Azul: Saúde Integral do Homem Vai Além da Próstata

Campanha destaca prevenção ampla, saúde mental e autocuidado contínuo para homens e pessoas com próstata

Novembro Azul é conhecido por chamar a atenção para o câncer de próstata, mas a campanha de 2025 reforça a importância de um cuidado integral com a saúde masculina, que vai muito além desse diagnóstico. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam que o Brasil deve registrar cerca de 71 mil novos casos de câncer de próstata neste ano, tornando-o o tipo mais frequente entre homens, excluindo os casos de pele não-melanoma. Apesar disso, a adesão dos homens a exames preventivos e consultas regulares ainda é baixa, o que preocupa especialistas.

Segundo o Dr. Felippe Scorsioni, médico do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, a resistência masculina à prevenção está ligada a barreiras culturais e preconceitos, especialmente em relação a procedimentos como o toque retal, que é rápido, seguro e pode salvar vidas. Ele destaca que a desinformação e a falsa sensação de invulnerabilidade contribuem para a baixa procura por cuidados preventivos.

Além do câncer de próstata, a campanha amplia o foco para outras questões importantes da saúde masculina, como doenças silenciosas — hipertensão, diabetes, obesidade, disfunção erétil e dislipidemias — e a saúde mental, que tem impacto direto no organismo, afetando o sono, imunidade, coração, intestino e libido. “Tem aumentado muito a presença de doenças psicológicas, assim como o estresse, com resultados no gatilho e descontrole de muitas doenças metabólicas”, afirma o especialista.

Os avanços nos métodos de rastreamento e tratamento também são destacados. O exame de PSA (antígeno prostático específico) passou a ser interpretado de forma mais sofisticada, considerando variáveis como PSA livre, velocidade e densidade. A ressonância multiparamétrica e as biópsias guiadas por ultrassom tornaram o diagnóstico mais preciso, enquanto cirurgias minimamente invasivas e radioterapia de última geração ampliaram as opções terapêuticas, sempre com foco no diagnóstico precoce e maiores chances de cura.

Dr. Scorsioni reforça que a decisão sobre exames deve ser individual, levando em conta idade, histórico familiar, raça, comorbidades e expectativa de vida. Ele alerta para sinais que exigem atenção imediata, como perda de peso inexplicada, dor óssea persistente, dificuldade para urinar, sangue na urina, dor abdominal intensa, febre recorrente, fadiga incapacitante e alterações súbitas na função sexual.

Outro ponto importante da campanha é a inclusão de mulheres trans e pessoas não binárias com próstata, que também podem desenvolver câncer e enfrentam desafios específicos no acesso a cuidados de saúde adequados e sem preconceito. “Quando falamos de saúde, falamos de pessoas. Falar de quem tem próstata, independentemente da sua identidade de gênero, é falar de cuidado, de prevenção e de vida”, conclui o médico.

O Novembro Azul, portanto, reforça que o autocuidado deve ser um hábito diário, não uma ação isolada de um mês. “Fraqueza é fingir que nada está acontecendo enquanto a saúde pede ajuda. Força é encarar a realidade, se cuidar e viver mais. Prevenção não é evento anual, é um hábito de vida, como atividade física e dieta adequada”, destaca Dr. Felippe Scorsioni.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do CEJAM, instituição referência em saúde pública e pesquisa no Brasil.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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