Empreendedorismo Feminino em Alta: Mais da Metade dos Brasileiros que Querem Empreender São Mulheres

No Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, conheça os desafios e soluções para as microempreendedoras brasileiras

No Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, celebrado em 19 de novembro, dados recentes revelam uma mudança significativa no perfil dos futuros empreendedores brasileiros: mais da metade das pessoas que planejam abrir um negócio até 2026 são mulheres. Essas informações foram compartilhadas pela Aliança Empreendedora, organização que apoia microempreendedores em situação de vulnerabilidade econômica.

Segundo o levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM/Sebrae, 2023), 54,6% dos brasileiros com intenção de empreender nos próximos anos são mulheres, um indicativo de que o número de microempreendedoras formais pode superar o de homens em breve. Atualmente, as mulheres representam 46,4% dos 14,6 milhões de Microempreendedores Individuais (MEIs) no país, conforme dados do IBGE (2022).

Apesar do avanço, a realidade das microempreendedoras ainda é marcada por desafios significativos. Muitas conciliam a gestão do negócio com a “economia do cuidado” — cuidando da casa, dos filhos e, em muitos casos, de parentes idosos. Essa tripla jornada impacta diretamente o tempo disponível para o empreendimento, que, segundo o Sebrae, é em média 18% menor para as mulheres do que para os homens. A falta de redes de apoio, como creches e políticas públicas voltadas para o cuidado, é apontada como um dos principais obstáculos para o crescimento sustentável desses negócios.

A Aliança Empreendedora destaca que grande parte das microempreendedoras atua na informalidade, reflexo das desigualdades de gênero e da ausência de oportunidades formais. O relatório “Todos Podem Empreender” revela que cerca de 25 milhões de microempreendedores no Brasil estão nessa situação, sendo 34% mulheres e 54% pessoas negras. A organização desenvolveu uma metodologia própria, com fundamentos antirracistas e feministas, que valoriza as interseccionalidades de raça, gênero, classe e território para apoiar essas empreendedoras.

Entre as iniciativas de capacitação, o curso online e gratuito “Crescendo Meu Negócio de Alimentação” se destaca, voltado para mulheres que vendem bolos, marmitas, doces ou refeições. O curso oferece conteúdos práticos como precificação, divulgação nas redes sociais, organização de delivery e redução de desperdício, além de materiais de apoio como planilhas e e-books.

Para quem está começando, a cofundadora da Aliança Empreendedora, Lina Useche, recomenda construir redes de apoio com outras mulheres empreendedoras e conhecer profundamente o cliente para ajustar produtos e serviços. “Estar conectada com quem compartilha experiências similares é fundamental para aprender, inspirar-se e superar desafios comuns”, afirma.

O Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino reforça a importância de políticas públicas que reconheçam e apoiem as múltiplas jornadas dessas mulheres, garantindo condições para que possam empreender com autonomia e sustentabilidade. A Aliança Empreendedora segue na missão de capacitar e apoiar microempreendedoras, promovendo inclusão e desenvolvimento econômico-social em todo o Brasil.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados e informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Aliança Empreendedora.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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