Dia do Empreendedorismo Feminino: a trajetória de quem transforma diálogos em impacto social

No Dia do Empreendedorismo Feminino, celebrado em 19 de novembro, destacamos a trajetória de Tamara Azevedo, uma referência brasileira que transformou o simples ato de conversar em uma poderosa ferramenta de transformação social e organizacional. Com base em informações da assessoria de imprensa, sua história reflete o crescimento e os desafios do empreendedorismo feminino no Brasil.

O país conta hoje com mais de 10,4 milhões de mulheres empreendedoras, um aumento de 42% em pouco mais de uma década, segundo dados do Sebrae (2024). Além disso, mais da metade dessas mulheres são chefes de domicílio, o que reforça o protagonismo feminino nas famílias e na economia. Contudo, apesar do avanço, a desigualdade salarial persiste, com as empreendedoras ganhando em média 20% menos que os homens em cargos equivalentes.

Tamara Azevedo, bióloga de formação, iniciou sua carreira na área de bioquímica aplicada à agricultura e depois trabalhou na Natura, onde percebeu que os maiores desafios não estavam no conhecimento técnico, mas na falta de espaços seguros para diálogos significativos. “A maioria dos impasses não acontece por falta de conhecimento técnico, mas pela ausência de espaços seguros para conversar sobre o que realmente importa”, afirma Tamara.

Em 2006, ela participou da primeira formação no Brasil em Art of Hosting — a Arte de Anfitriar Conversas Significativas e Colher Resultados que Importam — e, em 2008, cofundou a CoCriar, consultoria pioneira na facilitação de processos colaborativos. Desde então, já foram mais de 400 projetos realizados, envolvendo empresas, fundações e organismos internacionais, sempre com o objetivo de inovar na forma de decidir e se relacionar.

Além disso, Tamara é cofundadora da WeCare, startup que desenvolve produtos para minimizar os efeitos colaterais de pele em pacientes em tratamento oncológico. “A WeCare nasceu do mesmo princípio que move a CoCriar: o cuidado com o outro. É sobre criar soluções que melhorem a vida das pessoas, seja por meio de uma conversa ou de um produto que acolhe em um momento de vulnerabilidade”, explica.

A empreendedora também dedica parte do seu tempo à formação de novas facilitadoras e ao fortalecimento do empreendedorismo feminino, defendendo a colaboração em vez da competição. “Acredito em um mercado baseado em colaboração, não em competição. Cada pessoa pode agregar de uma forma única. Quando dividimos o que sabemos, ampliamos o alcance das transformações que queremos ver”, destaca.

A história de Tamara Azevedo é um exemplo do poder do diálogo como força econômica e social, capaz de mudar culturas organizacionais, aproximar governos da população e reconectar comunidades com seus propósitos. No Dia do Empreendedorismo Feminino, sua trajetória inspira mulheres a transformar conversas em propósito e impacto real.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA