Dermatologistas discutem segurança, inovações e cirurgias de alta precisão em evento nacional

No 18º Simpósio de Cosmiatria, especialistas reforçam a importância da qualificação médica e apresentam avanços em tratamentos dermatológicos

No último final de semana, mais de 1500 médicos dermatologistas se reuniram no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, para o 18º Simpósio de Cosmiatria, Laser e Tecnologias da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O evento, realizado em parceria com a Regional São Paulo, abordou temas essenciais para a prática dermatológica atual, como segurança em procedimentos estéticos, novas terapias para doenças autoimunes e técnicas cirúrgicas de alta precisão no combate ao câncer de pele. As informações foram divulgadas pela assessoria de imprensa da SBD.

O presidente da SBD, Dr. Carlos Barcaui, destacou a importância da integração entre especialistas: “Reunir dermatologistas de diferentes áreas, com olhares complementares sobre ciência, tecnologia e cuidado humano, é fundamental para que possamos oferecer uma medicina mais segura, eficaz e ética à população.”

Um dos pontos centrais do simpósio foi a discussão sobre os riscos associados a procedimentos estéticos realizados por profissionais não médicos. Dr. Márcio Serra, membro da diretoria da SBD, ressaltou que “complicações podem acontecer mesmo quando o procedimento é realizado por médicos, mas nós temos o conhecimento e a capacidade de tratá-las, especialmente em casos de infecção.” Ele alertou para a importância da qualificação médica e da procedência dos materiais utilizados, lembrando que “há muito material falsificado ou de má qualidade, o que impacta no preço. Muitas vezes, o indivíduo prioriza o valor em vez da saúde.” Além disso, enfatizou que os médicos seguem normas da Vigilância Sanitária e do Conselho Federal de Medicina, garantindo maior segurança ao paciente.

Outro destaque do evento foi a apresentação de avanços no tratamento da Alopecia Areata, uma doença autoimune que provoca queda repentina de cabelo. A dermatologista Priscila Kakizaki explicou que, apesar da inflamação interromper temporariamente o crescimento dos fios, o folículo piloso não é destruído, permitindo a recuperação capilar quando o processo inflamatório é controlado. Ela ressaltou o impacto emocional da condição e a esperança trazida pelos inibidores da JAK, que representam uma inovação terapêutica importante. “Mais do que recuperar os fios, o tratamento devolve bem-estar e autoconfiança”, afirmou.

No campo do câncer de pele, a cirurgia micrográfica de Mohs foi tema de apresentação pela dermatologista Thais Buffo. Essa técnica é considerada uma das mais precisas para o tratamento dos carcinomas basocelular e espinocelular, e pode ser indicada em alguns casos de melanoma e tumores raros. A cirurgia é realizada em etapas, com análise microscópica das margens do tumor durante o procedimento, garantindo a remoção completa e minimizando o risco de recidiva. “Essa técnica oferece uma maior taxa de cura e um menor risco da doença voltar, sendo especialmente indicada para tumores localizados no rosto ou lesões que já voltaram após outras cirurgias”, explicou a especialista.

Ao final, Dr. Carlos Barcaui reforçou que “a dermatologia vai muito além da estética: é sobre cuidar da pele, da saúde e da autoestima.” Para quem deseja se informar mais sobre cuidados com a pele, cabelos e unhas, a Sociedade Brasileira de Dermatologia disponibiliza conteúdos e orientações em suas redes sociais e site oficial.

Este post foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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