Crise de Liquidez no Setor Criativo: Como a Falta de Fluxo de Caixa Atrapalha a Inovação
Apesar de representar 3,59% do PIB, o setor criativo brasileiro enfrenta atrasos de pagamento e informalidade que comprometem toda a cadeia
O setor criativo brasileiro é responsável por 3,59% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Mapeamento da Indústria Criativa 2025 da FIRJAN. No entanto, apesar da sua relevância econômica, esse segmento enfrenta um problema estrutural que compromete sua sustentabilidade: a crise de liquidez. Com pagamentos que podem levar até 120 dias para serem efetuados, contratos informais e ausência de fluxo de caixa, produtoras, agências, estúdios e criadores digitais vivem uma rotina financeira instável que afeta toda a cadeia produtiva.
De acordo com Luiz Octavio Neto, CEO da fintech DUX, especializada na economia criativa, “liquidez é o oxigênio da economia. Sem fluxo de caixa, não há entrega, nem inovação.” Ele explica que os longos prazos de pagamento e os atrasos frequentes geram um efeito dominó: quando um cliente atrasa, a produtora não consegue pagar o editor, que por sua vez atrasa os profissionais envolvidos. “Basta um elo falhar para que toda a engrenagem cultural pare”, alerta.
Foi diante desse cenário que a DUX surgiu, em 2022, oferecendo uma solução financeira inovadora para o setor. A fintech desenvolveu uma plataforma de antecipação de recebíveis exclusiva para criadores, produtoras e agências, que permite acesso rápido a recursos financeiros com inadimplência inferior a 0,1%. Em apenas um ano, a empresa antecipou R$ 33 milhões em contratos performados, com uma demanda reprimida estimada em mais de R$ 1 bilhão, segundo dados internos da fintech.
A iniciativa da DUX vai além da simples antecipação de pagamentos. “Não se trata apenas de antecipar pagamentos, mas de redesenhar a relação entre dinheiro e criatividade”, afirma Luiz Octavio. Ele destaca que muitos profissionais do setor trabalham com contratos verbais e sem garantias, o que dificulta a criação de soluções financeiras em escala. Para que o setor criativo avance, é fundamental que o fluxo financeiro acompanhe o ritmo das entregas, garantindo a continuidade da produção e fomentando a inovação.
Com mais de 10 mil criadores conectados e 90 parceiros ativos, a DUX busca ser a principal infraestrutura financeira da economia criativa no Brasil, conectando dados, liquidez e inteligência para apoiar quem vive da criatividade. A expectativa é que até dezembro de 2025 a fintech tenha antecipado R$ 100 milhões em contratos, contribuindo para a estabilidade financeira e o crescimento do setor.
Este cenário evidencia a urgência de um debate público sobre a crise de liquidez na economia criativa, que envolve cultura, inovação, economia e tecnologia. A falta de fluxo de caixa não só compromete entregas e projetos, mas também limita o potencial criativo e a geração de valor cultural e econômico para o país.
Este conteúdo foi elaborado com base em dados e informações fornecidas pela assessoria de imprensa da fintech DUX.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



