Tratamento inovador para diabetes tipo 2 pode ajudar a descarbonizar o SUS, revela estudo na COP30

A ampliação do acesso a medicamentos via Farmácia Popular mostra impacto positivo na saúde e no meio ambiente

Dados recentes apresentados na COP30, realizada em Belém (PA), destacam uma importante conexão entre saúde pública e sustentabilidade ambiental. Um estudo conjunto da AstraZeneca e IQVIA revelou que ampliar o acesso aos inibidores de SGLT2 (iSGLT2), medicamentos inovadores para o tratamento do diabetes tipo 2 (DM2), por meio do programa Farmácia Popular, pode contribuir significativamente para a descarbonização do Sistema Único de Saúde (SUS).

O diabetes tipo 2 afeta mais de 16 milhões de brasileiros e, quando não controlado adequadamente, pode levar a complicações graves, como doenças cardiovasculares e Doença Renal Crônica (DRC). Esta última, em estágio avançado, pode exigir diálise, um tratamento que, apesar de salvar vidas, possui um alto impacto ambiental devido ao consumo intenso de água, energia e à emissão de dióxido de carbono (CO2). Segundo o Dr. Moura Neto, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, “a diálise é um tratamento que salva vidas diariamente… Mas esse tratamento também tem um impacto ambiental relevante: consome grandes quantidades de água, energia e gera emissões substanciais de CO2”.

O estudo ECOSUS avaliou as emissões de CO2 associadas ao cuidado de pacientes com DM2, DRC e insuficiência cardíaca, analisando dados de 155 pacientes brasileiros ao longo de três anos. Os resultados preliminares mostraram que as emissões de CO2 dos pacientes em diálise são significativamente maiores do que as dos demais, ultrapassando 6.000 kg de CO2 por paciente ao ano. Em contraste, o tratamento com iSGLT2 retardou em até 15 anos a progressão da doença renal, reduzindo drasticamente as emissões associadas.

Olavo Corrêa, presidente da AstraZeneca Brasil, reforça a importância dessa abordagem: “A crise climática também é uma crise de saúde. As novas evidências apresentadas na COP30 sobre os benefícios de agir precocemente em doenças crônicas reforçam como a colaboração e uma abordagem guiada pela ciência podem contribuir para o Plano de Ação em Saúde de Belém e acelerar a transição para sistemas de saúde mais equitativos, resilientes e sustentáveis.”

Desde o início de 2025, o programa Farmácia Popular disponibiliza gratuitamente os iSGLT2 para pacientes com diabetes tipo 2, ampliando o acesso a esse tratamento inovador. O uso desses medicamentos, que oferecem proteção cardiorrenal e melhoram os desfechos em insuficiência cardíaca, deve ser sempre orientado por prescrição médica, considerando as contraindicações e o monitoramento adequado.

O painel “Saúde e clima: Como o programa Farmácia Popular pode contribuir para a descarbonização do SUS”, realizado durante a COP30, reuniu representantes do Ministério da Saúde, especialistas e membros da indústria para discutir os impactos do estudo e as perspectivas para o futuro do cuidado em saúde pública e sustentabilidade.

Esses avanços indicam que políticas públicas que promovem o acesso a tratamentos inovadores não só melhoram a qualidade de vida dos pacientes, mas também podem ser aliadas importantes na luta contra as mudanças climáticas, alinhando saúde e meio ambiente em um mesmo propósito.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da AstraZeneca e dados apresentados na COP30.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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