Dia Mundial do Diabetes: 25% dos homens com disfunção erétil têm diabetes, entenda a relação
Conheça os sinais do diabetes e como a doença pode impactar a saúde sexual masculina
No Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, é fundamental ampliar a conscientização sobre essa doença crônica que afeta cerca de 20 milhões de brasileiros. Dados da assessoria de imprensa revelam uma relação pouco discutida, porém importante: 25% dos homens com disfunção erétil são diabéticos. Essa informação foi obtida por meio de uma pesquisa realizada pelo Dr. Paulo Egydio, que analisou dados clínicos de 1.902 pacientes para traçar um panorama da disfunção erétil no Brasil.
O diabetes é uma condição que compromete a forma como o corpo processa a glicose, principal fonte de energia do organismo. Existem duas formas comuns da doença: o tipo 1, uma condição autoimune geralmente diagnosticada na infância ou adolescência, em que o corpo deixa de produzir insulina; e o tipo 2, que representa cerca de 90% dos casos, em que o corpo produz insulina, mas não a utiliza de forma eficiente ou em quantidade suficiente. Fatores como sedentarismo, obesidade e predisposição genética aumentam o risco de desenvolver diabetes tipo 2.
Os sinais do diabetes podem variar, incluindo sede intensa, boca seca, urina frequente, fadiga constante, visão borrada, alterações inexplicáveis de peso e infecções recorrentes. O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações silenciosas, como a disfunção erétil.
A disfunção erétil em homens diabéticos está relacionada a alterações nos nervos, vasos sanguíneos, hormônios e tecidos do pênis. Segundo a pesquisa, a maioria dos homens com essa condição tem diabetes há mais de cinco anos. O excesso de açúcar no sangue prejudica a circulação, diminui a sensibilidade e reduz a produção de óxido nítrico, substância essencial para a rigidez peniana.
Diversos fatores contribuem para essa condição: a neuropatia diabética danifica os nervos responsáveis pela ereção; o diabetes acelera a aterosclerose, estreitando as artérias que levam sangue ao pênis; o músculo liso peniano pode perder eficiência; há maior risco de deficiência de testosterona, hormônio fundamental para a libido; e o ambiente inflamatório causado pelo excesso de glicose agrava a disfunção sexual.
O tratamento da disfunção erétil em pacientes diabéticos exige uma abordagem multidisciplinar. O controle rigoroso da glicemia, aliado a hábitos saudáveis como exercícios regulares, alimentação equilibrada e abandono do tabagismo, é fundamental para melhorar a função sexual e a qualidade de vida. Medicamentos específicos podem ajudar, mas sua eficácia depende do controle do diabetes e da saúde geral do paciente.
O Dia Mundial do Diabetes reforça a importância da conscientização para identificar a doença precocemente, adotar hábitos saudáveis e buscar acompanhamento médico. Essas ações podem reduzir complicações, como a disfunção erétil, promovendo bem-estar e qualidade de vida.
Este texto é informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas sobre diabetes ou disfunção erétil, consulte um profissional de saúde.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



