Pets também podem ter diabetes: saiba identificar os sinais e cuidar do seu amigo
No Dia Mundial do Diabetes, especialista alerta para a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado em cães e gatos
No Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, é fundamental lembrar que essa condição crônica não afeta apenas os humanos, mas também cães e gatos. Segundo a médica-veterinária Kathia Soares, da MSD Saúde Animal, o diabetes mellitus é uma das doenças hormonais mais comuns em animais de companhia, e o diagnóstico precoce é essencial para garantir qualidade de vida aos pets.
O diabetes ocorre quando o pâncreas do animal não produz insulina suficiente ou quando o organismo não consegue utilizá-la adequadamente, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. Os sinais da doença podem ser sutis e facilmente confundidos com o envelhecimento natural do pet. Entre os sintomas mais comuns estão o aumento do volume de urina (poliúria), o aumento da ingestão de água (polidipsia), o aumento do apetite (polifagia) e, mesmo assim, a perda de peso progressiva. Em estágios mais avançados, podem surgir apatia, fraqueza e catarata, especialmente em cães.
A médica-veterinária destaca que “muitas vezes, os tutores demoram a perceber as mudanças, associando-as ao processo natural de envelhecimento do pet. No entanto, notar que o potinho de água precisa ser reabastecido com mais frequência ou que o animal está urinando mais são alertas cruciais.” Por isso, visitas regulares ao veterinário são indispensáveis para a realização de exames como aferição da glicemia e análise da urina, que confirmam o diagnóstico e descartam outras condições.
O diabetes em pets é multifatorial, com a obesidade sendo um dos principais fatores de risco, pois pode levar à resistência insulínica, de forma semelhante ao que ocorre em humanos. Outras causas possíveis incluem pancreatite, uso prolongado de certos medicamentos e fatores genéticos, já que algumas raças são mais suscetíveis. Para prevenir a doença, é importante manter o pet no peso ideal, com uma dieta balanceada e exercícios adequados à idade e raça.
Após o diagnóstico, o tratamento visa restabelecer o equilíbrio metabólico e a qualidade de vida do animal. O manejo inclui insulinoterapia, dieta específica com restrição de carboidratos, exercícios moderados e atenção a fatores que possam dificultar o tratamento, como infecções. A MSD Saúde Animal oferece o Caninsulin®, uma insulina de ação intermediária desenvolvida especialmente para cães e gatos, e o Pet Diabetes Tracker App, que auxilia tutores e veterinários no monitoramento contínuo da glicemia.
Kathia Soares reforça: “O sucesso do tratamento da doença depende diretamente do comprometimento do tutor e da parceria com o médico-veterinário. Nosso objetivo é desmistificar o tratamento e mostrar que ele é viável. Com o monitoramento constante e os ajustes na rotina, o tutor ganha confiança rapidamente e o pet retoma suas atividades normais. Um animal diabético bem controlado é um animal feliz, que pode viver por muitos anos com saúde e bem-estar.”
Neste Dia Mundial do Diabetes, a mensagem é clara: o diabetes em cães e gatos tem tratamento. Informação, diagnóstico precoce e manejo cuidadoso, sempre sob orientação veterinária, são os pilares para garantir longevidade e felicidade aos nossos companheiros de quatro patas.
Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa da MSD Saúde Animal.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



