Novembro é o Mês Nacional da Segurança Aquática: 5 dicas para prevenir afogamentos

Lei sancionada pelo presidente Lula destaca a importância da prevenção para salvar vidas no Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou recentemente a lei Nº 15.258, de 12 de novembro de 2025, que institui novembro como o Mês Nacional da Segurança Aquática. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a prevenção de afogamentos, que atualmente matam 16 brasileiros por dia — uma morte a cada 90 minutos. Esses números alarmantes colocam o Brasil em primeiro lugar na América Latina em casos de afogamento.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) e do DataSUS, 57% das vítimas têm entre 15 e 49 anos, sendo que os homens são seis vezes mais afetados que as mulheres. O impacto social e econômico é significativo: cada óbito custa cerca de R$ 210 mil ao país, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que aumentar a prevenção pode salvar até 774 mil crianças até 2050.

O Instituto de Natação Infantil (Inati), responsável pela criação do Mês da Segurança Aquática em 2012, reforça a importância da educação e da conscientização para evitar esses acidentes. Rafaele Madormo, fundador do Inati, destaca que “o afogamento é democrático, não vê raça, sexo, nível cultural ou socioeconômico. Ele acontece para todos. A prevenção é o grande remédio”.

Para ajudar a reduzir os riscos, o Inati recomenda cinco passos essenciais para prevenir afogamentos:
1. Nunca nade sozinho, mesmo que tenha experiência, pois câimbras e mal súbitos são imprevisíveis.
2. Evite mergulhar de cabeça em águas desconhecidas, como rios e represas, que podem esconder obstáculos perigosos.
3. Não prenda a respiração por muito tempo para evitar apagões na água.
4. Supervisione as crianças de perto, sem distrações, e não confie apenas em boias ou flutuadores, que não substituem a atenção de um adulto.
5. Use objetos flutuantes para ajudar alguém em perigo e busque ajuda especializada imediatamente, acionando o Corpo de Bombeiros (193) ou o SAMU (192).

Além disso, o Inati lançou jogos educativos gratuitos para crianças, como quebra-cabeças e jogos de memória, que ajudam a disseminar o conhecimento de forma lúdica e envolvente, promovendo a participação das famílias.

Com o verão se aproximando, período que concentra 31% dos afogamentos em praias, rios, lagos e piscinas, a campanha ganha ainda mais relevância. A lei determina que governos em todos os níveis promovam campanhas educativas para reduzir acidentes e salvar vidas.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Instituto de Natação Infantil (Inati) e dados oficiais do Ministério da Saúde e Sobrasa. A conscientização e a prevenção são as melhores armas para combater esse grave problema de saúde pública no Brasil.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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