Empreendedorismo feminino cresce no Brasil, mas acesso a capital ainda é desafio
Mulheres lideram mais negócios, mas barreiras financeiras limitam expansão e igualdade salarial
Dados recentes da assessoria de imprensa revelam um crescimento significativo do empreendedorismo feminino no Brasil, mas também apontam para desafios persistentes, especialmente no acesso a capital. De 2012 a 2025, o número de mulheres empreendedoras no país aumentou 42%, chegando a 10,4 milhões, segundo levantamento do Sebrae de 2024 e estudo divulgado em março de 2025. Elas representam cerca de 34% do total de empreendedores brasileiros, um avanço importante que reflete a força e a determinação das mulheres no mercado.
No entanto, apesar desse crescimento, a desigualdade no acesso a financiamento ainda é uma barreira significativa. Pesquisa da Mastercard, realizada em fevereiro de 2025, mostra que 80% das mulheres brasileiras já pensaram em abrir ou administrar um negócio, mas 53% ainda não deram o primeiro passo. Entre as principais razões, 37% apontam a falta de financiamento como o maior obstáculo. Além disso, mesmo com maior escolaridade — 29% têm nível superior ou mais —, as empresárias enfrentam uma renda média 24% menor que a dos homens à frente de empresas.
O cenário é ilustrado por exemplos de mulheres que se destacam em suas áreas, mostrando que é possível transformar desafios em oportunidades. Andrea Gomes, do Rio de Janeiro, lidera o Grupo Empório, uma rede de alimentação que faturou R$ 35 milhões em 2024, com capital 100% próprio. Já Kaká Marinho, de Alagoas, comanda a Refresh, agência de relações públicas e experiências que conecta marcas e consumidores por meio da cultura e do turismo. No Rio, Júnia Braun dirige a Braun Comunicação Integrada, especializada em reputação e gestão de crise, e Thamiris Abdala lidera a Holding SM, que integra diversas operações empresariais e faturou R$ 15 milhões em 2024.
Outras líderes como Bárbara Gutierrez, Camila Oliveira, Laila Mendes e Diana Quintella também representam o novo perfil do empreendedorismo feminino, atuando em setores que vão da educação à gestão cultural, sempre com foco em inovação, sustentabilidade e excelência.
Essas trajetórias evidenciam a força econômica e o impacto social do empreendedorismo feminino no Brasil, mesmo diante das desigualdades de crédito e renda. O crescimento do número de lideranças femininas que transformam propósito em estratégia mostra que o mercado está cada vez mais aberto a negócios sustentáveis e inovadores comandados por mulheres.
O Dia do Empreendedorismo Feminino, celebrado em 19 de novembro, é uma oportunidade para reconhecer essas conquistas e reforçar a necessidade de políticas e iniciativas que promovam a igualdade de acesso a recursos financeiros, garantindo que mais mulheres possam expandir seus negócios e contribuir para o desenvolvimento econômico do país.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



