Inovação e desafios marcam seminário sobre o futuro das refeições coletivas no Brasil
Aberc reúne especialistas para debater tecnologia, sustentabilidade e economia no setor de alimentação coletiva
O setor de refeições coletivas no Brasil, que movimenta mais de R$ 21 bilhões por ano e alimenta diariamente mais de 37 milhões de pessoas, está em um momento decisivo de transformação. Para discutir os desafios econômicos, avanços tecnológicos e práticas sustentáveis, a Associação Brasileira das Empresas de Refeição Coletiva (Aberc) promoveu no dia 13 de novembro o 3º Seminário Aberc “Novos Rumos da Alimentação Coletiva: Inovação e Estratégias”, realizado no AMCHAM Business Center, em São Paulo.
Segundo dados da assessoria de imprensa da Aberc, o evento reuniu especialistas que abordaram temas essenciais para o futuro do setor, como o uso da inteligência artificial, a escassez de mão de obra e os impactos da reforma tributária. O vice-presidente da Aberc, Rogério da Costa Vieira, ressaltou que “discutir esses assuntos é investir na maturidade do setor”, destacando a importância de preparar as empresas para um mercado cada vez mais competitivo e tecnológico.
Além disso, o seminário alinhou suas discussões aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da COP-30, com foco em fome zero, agricultura sustentável, saúde e bem-estar, consumo responsável e parcerias para implementação. O presidente da Aberc, Daniel Mendez, reforçou o papel da associação como agente unificador e impulsionador da inovação, afirmando que “juntos somos mais fortes, mais inovadores e mais preparados para o futuro”.
Entre os destaques do evento, estiveram palestras sobre os impactos macroeconômicos para os próximos anos, análise das mudanças na legislação tributária e seus efeitos sobre custos e competitividade, além de um painel dedicado à aplicação do ESG na alimentação coletiva, conduzido pelo economista Guilherme Cerqueira Martins e Souza. Ele mostrou como práticas sustentáveis, sociais e de governança estão sendo incorporadas para reduzir desperdícios, promover inclusão e garantir transparência na gestão das empresas.
A tecnologia também foi um dos focos centrais do seminário. A Unox apresentou o Cheftop-X, forno combinado profissional com reconhecimento automático de alimentos, conectividade total e automação que promete aumentar a produtividade e reduzir desperdícios nas cozinhas industriais. Gustavo Galegale, cofundador da Hytag, destacou o papel da automação, IoT e inteligência artificial na eficiência operacional do setor.
Outro ponto crítico discutido foi o apagão de mão de obra, tema abordado por especialistas em recursos humanos que debateram estratégias para atrair e reter profissionais em um mercado cada vez mais desafiador. Por fim, a CEO da Galunion, Simone Galante, apresentou um relatório sobre macrotendências no foodservice, trazendo insights sobre o comportamento do consumidor e as adaptações necessárias para o futuro.
O seminário da Aberc reforça a importância de unir tecnologia, sustentabilidade e gestão eficiente para garantir a qualidade e a continuidade do serviço de alimentação coletiva no Brasil, um setor vital para a saúde e o bem-estar de milhões de pessoas.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



