Aquecimento global eleva risco de catarata: saiba como proteger seus olhos

Exposição à radiação UV e calor intenso contribuem para aumento dos casos de catarata no Brasil

O aquecimento global, além de suas consequências ambientais, tem impactos diretos na saúde ocular, especialmente no aumento dos casos de catarata. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), até 20% dos casos de catarata são causados pelo excesso de exposição à radiação ultravioleta (UV), que se intensifica devido ao afinamento da camada de ozônio.

A catarata é a opacificação do cristalino, a lente natural do olho responsável por focar a luz na retina para formar as imagens. Com o aumento da radiação UV, o risco de desenvolver essa condição cresce significativamente. O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, diretor do Instituto Penido, alerta que, se o aquecimento global não for controlado, o Brasil poderá enfrentar um expressivo aumento nos casos de catarata.

Além da radiação UV, o calor extremo também prejudica o cristalino, acelerando o estresse oxidativo e reduzindo a circulação de antioxidantes naturais, como a glutationa e a vitamina C, que protegem os olhos. Outros fatores que aumentam o risco de catarata incluem tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, diabetes e uso de corticoides sem recomendação médica.

Embora a catarata seja inevitável com o avanço da idade — “acima dos 50 anos todos nós vamos ter de operar”, afirma Queiroz Neto —, alguns cuidados podem retardar a necessidade da cirurgia. O principal deles é o uso de óculos que filtrem 100% da radiação UV. Para garantir a proteção, é fundamental verificar se os óculos possuem a etiqueta UV400 ou 100% UV e o selo ABNT NBR ISO 12312-1, evitando produtos sem certificação adequada.

No estágio inicial, a catarata pode não apresentar sintomas claros, mas conforme evolui, sinais como troca frequente de óculos, dificuldade para dirigir à noite, cores desbotadas e halos ao redor das luzes indicam a necessidade de avaliação médica. O diagnóstico é feito durante exames de rotina, incluindo tomografia da retina e biometria.

A cirurgia de catarata é simples e realizada com anestesia local e sedação, sem necessidade de internação. Geralmente, um olho é operado por vez, com intervalo de uma semana entre os procedimentos. A lente natural do olho é substituída por uma lente artificial, e o paciente deve conversar com o cirurgião para entender se precisará usar óculos após a cirurgia. Muitas pessoas recuperam a visão melhor do que antes, o que pode ser um alívio para quem sofre com a doença.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa, reforçando a importância de cuidados preventivos diante dos desafios impostos pelo aquecimento global para a saúde feminina e ocular.
Cuide da sua visão e proteja seus olhos contra os efeitos nocivos da radiação solar!

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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