Pequenas mudanças diárias: o segredo para uma felicidade duradoura e real
Descubra como minutos de ações simples e constantes podem transformar seu bem-estar emocional e físico
O VIII Congresso Internacional de Felicidade, realizado em Curitiba nos dias 8 e 9 de novembro, reuniu cerca de 2,5 mil pessoas para debater caminhos concretos para o bem-estar e a felicidade. O evento contou com a participação de 25 palestrantes nacionais e internacionais, entre psicólogos, líderes corporativos, pensadores e artistas, que abordaram o tema sob múltiplas perspectivas, incluindo ciência, espiritualidade, arte e práticas de autocuidado.
Um dos destaques foi o psicólogo Tal Ben-Shahar, referência mundial em psicologia positiva, que apresentou a teoria das “mínimas intervenções diárias” (MVIs). Inspirado no conceito de “mínimo produto viável”, ele defende que pequenas ações, repetidas de forma constante, geram impactos acumulativos e duradouros para o bem-estar. Segundo ele, “pequenas mudanças fazem uma grande diferença quando são aplicadas de maneira consistente, porque os impactos são acumulativos, seja na vida pessoal, no trabalho ou para a comunidade.”
Ben-Shahar explica que essas intervenções podem levar menos de um minuto e devem contemplar cinco dimensões essenciais para a felicidade: espiritual, física, intelectual, relacional e emocional. “Não podemos negligenciar nenhuma dessas áreas. Então, em um mundo ideal, nós poderíamos passar horas cultivando a felicidade em cada uma delas. Mas precisaríamos que o dia tivesse pelo menos 72 horas”, comenta. Por isso, ele sugere baixar as expectativas e focar no que é “bom o suficiente dentro das limitações da realidade.” Exemplos práticos incluem a prática da respiração consciente, pensamentos de gratidão, troca de gentilezas, minutos de leitura e movimentos do corpo. “Esteja ativo e consciente, mesmo que em pequenos momentos do dia, mas de forma recorrente”, recomenda.
Outro ponto importante do congresso foi a reflexão sobre o perdão, destacada pelo psicólogo Rossandro Klinjey, que o define como “uma musculatura que precisa ser exercitada”, sendo “intencional, libertador e curativo.” Já o historiador Leandro Karnal abordou a felicidade no envelhecimento, ressaltando que “ser feliz é sempre uma escolha, em todas as fases da vida” e que a felicidade não é um estado permanente, mas uma habilidade de colocar os problemas em perspectiva.
O evento também trouxe histórias inspiradoras, como a do maestro João Carlos Martins, que superou uma doença rara para continuar sua carreira, e a monja zen budista Monja Coen, que falou sobre contentamento e a capacidade humana de regeneração. No ambiente corporativo, debates mostraram como o bem-estar das equipes impacta diretamente na produtividade e engajamento.
Com uma programação rica e diversa, o Congresso Internacional de Felicidade reforça que a felicidade é uma habilidade que pode ser cultivada diariamente por meio de escolhas conscientes e pequenas mudanças. O próximo encontro já tem data marcada para novembro de 2026, prometendo continuar essa jornada de autoconhecimento e transformação.
Este conteúdo foi elaborado com dados fornecidos pela assessoria de imprensa do VIII Congresso Internacional de Felicidade.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



