Menopausa eleva riscos de doenças cardíacas em mulheres, alerta cardiologista
Entenda como a queda do estrogênio impacta a saúde do coração e saiba como prevenir problemas cardiovasculares na menopausa
A menopausa é um período de grandes transformações no corpo da mulher, marcado por sintomas conhecidos como calorões, alterações de humor e dificuldades para dormir. No entanto, um aspecto que merece atenção especial e que muitas vezes é negligenciado é o impacto dessa fase na saúde cardiovascular feminina. Dados da assessoria de imprensa destacam que, durante a idade reprodutiva, as mulheres possuem uma proteção natural contra doenças cardíacas, graças à ação do estrogênio.
Com a chegada da menopausa, ocorre uma queda significativa nos níveis desse hormônio, o que aumenta consideravelmente os riscos de problemas cardiovasculares, equiparando-os aos dos homens. O cardiologista Dr. Ricardo Ferreira, doutor pela Universidade de São Paulo, explica que a redução do estrogênio provoca perda de elasticidade dos vasos sanguíneos, tornando as artérias mais rígidas e elevando as chances de hipertensão arterial. Além disso, há uma alteração no metabolismo que pode resultar em níveis elevados de colesterol ruim (LDL) e aumento da gordura abdominal, fatores que contribuem para o desenvolvimento de doenças cardíacas.
O especialista alerta que o risco aumentado inclui infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e arritmias cardíacas, que são alterações no ritmo do coração. Embora essa condição seja comum a todas as mulheres na menopausa, aquelas que apresentam fatores adicionais como obesidade, tabagismo, sedentarismo ou menopausa precoce estão ainda mais vulneráveis.
Para minimizar esses riscos, Dr. Ricardo reforça a importância da adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos. “Precisamos focar no que podemos controlar. A queda dos níveis hormonais é inevitável. Vale reforçar que, mesmo com a reposição hormonal, não é possível chegar nos mesmos níveis de proteção do estrogênio produzido pelo próprio corpo. Por isso, cuidar do estilo de vida é tão importante”, destaca o cardiologista.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, com cerca de 19,8 milhões de óbitos em 2022, representando aproximadamente 32% de todas as mortes globais. Esse dado reforça a necessidade de atenção redobrada à saúde do coração, especialmente durante a menopausa, quando a proteção natural diminui.
Portanto, para as mulheres que estão passando por essa fase, o cuidado com o coração deve ser prioridade. Consultar um cardiologista, manter uma rotina saudável e estar atenta aos sinais do corpo são passos essenciais para garantir qualidade de vida e prevenir complicações graves.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



