Aumento de 23% nos casos de gastroenterocolite aguda em SP está ligado a mudanças de temperatura

Dados recentes da assessoria de imprensa do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) de São Paulo apontam para um aumento de 23% nos atendimentos por gastroenterocolite aguda em outubro de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Foram registrados 304 casos neste mês, contra 247 em outubro de 2024. Essa condição, popularmente conhecida como virose, afeta o trato intestinal e pode causar sintomas como diarreia líquida, enjoo, vômito, febre e dor abdominal.

Especialistas do HSPE indicam que as mudanças bruscas de temperatura e o clima frio são fatores que contribuem para esse crescimento. “As variações climáticas estressam o corpo, dificultando a autorregulação do sistema imunológico”, explicam. Além disso, o clima seco e frio resseca as mucosas das vias aéreas nasais e reduz a movimentação dos cílios, que são responsáveis por proteger o organismo contra agentes infecciosos transmitidos pelo ar.

A gastroenterocolite aguda geralmente é causada por agentes infecciosos desconhecidos e sua transmissão ocorre principalmente pelo consumo de água e alimentos contaminados, além da exposição em ambientes fechados e aglomerados com pessoas doentes. Crianças, idosos, pessoas com comorbidades descontroladas e quem tem o sistema imunológico debilitado são os mais vulneráveis.

O tratamento recomendado inclui reidratação por meio do consumo de água e soro, repouso e alimentação leve, evitando alimentos gordurosos, muito temperados, leguminosas e derivados do leite. Medicamentos antitérmicos, analgésicos e antieméticos podem ser indicados para aliviar sintomas como febre, dor e náusea.

O médico generalista Igor Padoim, do HSPE, reforça a importância de cuidados simples para prevenir a virose: “A maioria dos casos não precisa de antibiótico, porque geralmente se trata de uma infecção viral. Por isso, é importante manter o sistema imunológico fortalecido. São dicas: fazer refeições nutritivas, descansar adequadamente e se manter bem agasalhado no frio, também é importante lavar bem as mãos e preferir ambientes arejados”.

Com a chegada das temperaturas mais baixas e as oscilações climáticas, redobrar a atenção com a saúde é essencial para evitar o aumento dos casos de gastroenterocolite aguda e outras viroses. Manter hábitos saudáveis e cuidados básicos pode fazer toda a diferença para o bem-estar, especialmente para o público feminino que busca qualidade de vida e prevenção.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações oficiais da assessoria de imprensa do HSPE, reforçando a importância da conscientização sobre os impactos do clima na saúde intestinal.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA