Quando o papel vira semente: empreendedorismo que floresce no Brasil
A trajetória de Andréa Carvalho e a Papel Semente mostra como inovação e propósito transformam comunidades
O:
Este texto foi produzido com dados da assessoria de imprensa.
No mês do Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino, a história de Andréa Carvalho, fundadora da Papel Semente, revela como negócios podem unir inovação, impacto social e ambiental. Desde 2009, a empresa desenvolve papel artesanal, ecológico e 100% biodegradável que incorpora sementes de flores, hortaliças e temperos — após o uso, o papel pode ser plantado e gerar vida.
A ideia nasceu do trabalho de Andréa com iniciativas de reciclagem comunitária e oficinas socioambientais, em contato com comunidades ligadas a lixões. Inspirada por projetos internacionais, ela conta: “Percebi que no Brasil ainda não havia uma produção similar e identifiquei ali uma lacuna a ser preenchida”. O projeto cresceu a partir dessa lacuna e hoje é referência em inovação sustentável no país.
A Papel Semente foi criada com um compromisso duplo: ambiental e social. No início, Andréa uniu forças com dois sócios e instalou a produção em um galpão na comunidade de Guaxindiba, no Rio de Janeiro. A cadeia produtiva envolve cooperativas de catadores, como a Recooperar vinculada à ONG Guardiões do Mar, que recolhe aparas de papel contribuindo para a preservação de praias, rios e lagoas. O acabamento de muitos produtos é feito manualmente por uma rede de mulheres da comunidade, fortalecendo o empreendedorismo feminino local.
A empresa conquistou marcos importantes: tornou-se Empresa B Certificada em 2016 e recebeu o Selo Empresa Amiga da Mulher. Já atendeu mais de 20 mil clientes, produzindo desde tags e crachás até embalagens, convites e cartões corporativos com a proposta de serem plantáveis após o uso.
Andréa se consolidou como liderança no campo da sustentabilidade e do impacto social, com atuação em espaços institucionais. É membra do Conselho Estadual do Empreendedorismo Feminino (CEEF), criado em 2024 no Rio de Janeiro, integra o Conselho da Mulher da Firjan, cofundou o movimento Hub+ Conselheiras RJ e atua como embaixadora da Rede Mulher Empreendedora. Entre os reconhecimentos recebidos estão o Prêmio Dandara (Asplande/CEDIM RJ), o Prêmio Visão Consciente (Fecomércio RJ, 2023) e o Prêmio Mulher de Negócios (Sebrae, 1º lugar nacional).
Definida por muitos como “mestra em transformar o que não serve mais”, Andréa resume sua postura: “A escolha é sempre entre sofrer ou ressignificar. Eu fico com a segunda opção”. Sua trajetória mostra que empreender com propósito pode semear transformação — e resultados concretos — em pessoas e territórios.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



