Natureza como antídoto: como o ar livre ajuda crianças diante do excesso de telas
Especialistas e acampamentos pedagógicos apontam benefícios da imersão na natureza para o desenvolvimento socioemocional infantil
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O uso intenso de telas por crianças e adolescentes tem gerado preocupação entre pais e especialistas. De acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil, 95% dos jovens entre 9 e 17 anos estão conectados, dedicando grande parte do tempo livre a redes sociais e vídeos online. A Sociedade Brasileira de Pediatria alerta que esse padrão pode impactar o desenvolvimento cognitivo, emocional e social, comprometendo atenção, empatia e capacidade de resolver problemas.
Em resposta, cresce o interesse por experiências que promovem contato direto com a natureza, sobretudo em períodos de férias. Esses ambientes favorecem o brincar livre, a autonomia e a reconexão familiar, oferecendo situações em que as crianças exercitam tomada de decisão, enfrentam desafios e desenvolvem habilidades práticas.
“O natureza é um laboratório completo para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como resiliência, cooperação e capacidade de resolver problemas”, afirma Camila dos Santos Gaudio, diretora do Acampamento Aruanã. A instituição, com 35 anos de experiência e atuação desde 1990, oferece acampamentos pedagógicos baseados em metodologias ativas e atividades ao ar livre — trilhas, escaladas, jogos cooperativos e oficinas manuais — que estimulam a autonomia e a criatividade.
Pesquisas em psicologia e neurociência infantil reforçam benefícios do contato com ambientes naturais: melhora na atenção, redução de sintomas de ansiedade, fortalecimento da criatividade e estímulo ao desenvolvimento cognitivo e emocional. Camila destaca competências difíceis de replicar em telas: “Aprender a superar o medo de uma trilha, cooperar para vencer um desafio coletivo ou simplesmente transformar o ‘tédio’ em exploração criativa são experiências que estimulam a autonomia e a autoconfiança, ingredientes essenciais para formar crianças mais equilibradas e preparadas para o mundo.”
Para famílias que vivem em grandes centros urbanos, a recomendação é inserir pequenos elementos da “infância raiz” na rotina: explorar parques, organizar brincadeiras ao ar livre, plantar hortas ou criar aventuras locais. A proposta não é eliminar a tecnologia, mas equilibrar o tempo de uso, oferecendo oportunidades reais de interação, liberdade e aprendizado prático.
Este post foi elaborado com dados da assessoria de imprensa e traz orientações práticas e reflexões sobre como experiências em contato com a natureza podem complementar o desenvolvimento infantil em um cenário cada vez mais digital. Investir nessas vivências é preparar crianças mais criativas, resilientes e emocionalmente saudáveis, capazes de crescer conectadas sem depender exclusivamente das telas.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



