Limite o uso de fones a 60 minutos seguidos, alerta especialista

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, médico reforça a regra 60/60 e cuidados de higiene dos fones

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Com o uso crescente de fones de ouvido no trabalho, transporte e lazer, especialistas ressaltam a necessidade de limites para proteger a audição. Em 10 de novembro, Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, o otorrinolaringologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Augusto Abrahão, destaca a regra do 60/60: mantenha o volume abaixo de 60% do dispositivo e não ultrapasse 60 minutos seguidos.

O médico lembra que “Uma das formas de identificar se o som está muito alto é retirar o fone e esticar o braço para observar se ainda continua escutando o áudio com clareza. Se sim, significa que a altura está acima do desejado. O recurso do noise canceling auxilia que o fone não precise ficar tão alto para ter a clareza do áudio, uma vez que isolando o meio externo não há necessidade de manter o som em volume mais alto”.

A principal preocupação é a Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR). “O principal e mais grave dano é a Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR). A exposição contínua a volumes superiores a 85 decibéis (dB), valor que é facilmente atingido em smartphones e players de música, lesiona as células ciliadas da orelha interna”, afirma Abrahão. Essas células transformam ondas sonoras em impulsos elétricos interpretados pelo cérebro e, segundo o especialista, “Quando essas células são lesionadas, não se regeneram, o que torna a perda auditiva permanente”.

Entre os primeiros sinais de dano por exposição excessiva estão zumbidos, chiados e sensação de ouvido tampado. “Mesmo perdas discretas já prejudicam a compreensão da fala, especialmente em ambientes ruidosos”, destaca o médico. Além disso, fones intra-auriculares podem irritar o canal auditivo, facilitar infecções e empurrar cerúmen para dentro, causando obstrução.

A higienização regular dos fones e evitar compartilhá-los são medidas essenciais para reduzir riscos de infecções. Como orientação final, Abrahão recomenda atenção a sinais preocupantes: “Ao notar qualquer sinal de zumbido, dor, tontura ou dificuldade em ouvir, procure imediatamente um especialista para avaliação”, finaliza Abrahão.

Este conteúdo foi produzido com dados da assessoria de imprensa da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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