Como manter o tratamento do HIV em dia: rotinas e hábitos essenciais

Do monitoramento da carga viral à vacinação — orientações práticas para quem vive com HIV

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Post feito com dados da assessoria de imprensa.

Com as recentes atualizações da Nota Técnica 200/2025 do Ministério da Saúde, o acesso a tratamentos para pessoas em terapia antirretroviral foi ampliado. Entre as mudanças, a recomendação agora contempla pessoas com 35 anos ou mais para o regime de dose única da terapia dupla de lamivudina 300 mg + dolutegravir 50 mg, distribuída gratuitamente pelo SUS e produzida em parceria com Farmanguinhos/Fiocruz e GSK/ViiV Healthcare. Para além do critério etário, há requisitos clínicos e condutas que garantem eficácia e segurança do tratamento — e que podem ser incorporados à rotina.

1) Monitoramento da carga viral
A meta do tratamento é atingir e manter carga viral indetectável (inferior a 50 cópias/mL). Manter essa supressão por pelo menos seis meses é determinante: a carga viral indetectável significa risco zero de transmissão sexual do HIV. Por isso, recomenda-se realizar o exame de carga viral a cada seis meses para acompanhar a resposta ao tratamento e certificar a não-transmissibilidade.

2) Adesão e acompanhamento médico
Adesão rigorosa ao TARV e acompanhamento regular com o médico são pilares do sucesso terapêutico. Além da carga viral indetectável, o acesso a regimes simplificados exige ausência de falha virológica anterior e indicação clínica adequada. Consultas periódicas permitem ajustar condutas, avaliar efeitos colaterais e reforçar a rotina de uso dos medicamentos.

3) Exames complementares e vacinação
A contagem de linfócitos T-CD4+ é fundamental para avaliar a saúde do sistema imunológico e o risco de infecções oportunistas. Triagens para tuberculose, hepatites B e C e outras ISTs fazem parte do cuidado contínuo; a ausência de hepatite B crônica é um dos critérios relevantes. Manter o esquema vacinal atualizado também é uma recomendação padrão no acompanhamento clínico, ajudando a proteger o sistema imunológico.

Dicas práticas para incorporar à rotina
– Marque exames e consultas no calendário e configure alertas no celular.
– Organize os medicamentos em um porta-comprimidos semanal.
– Informe-se com sua equipe de saúde sobre elegibilidade para regimes de dose única.
– Revise imunizações e faça triagens regulares para outras infecções.

Este conteúdo foi elaborado com base nas informações fornecidas pela assessoria de imprensa e em documentos técnicos do Ministério da Saúde. Consulte sempre seu médico para orientações individuais.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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