Bronquiolite por VSR: 2025 é um dos anos mais críticos para bebês no Brasil

Aumento expressivo de internações e UTI mobiliza alerta sobre prevenção e uso do nirsevimabe

O:
Feito com dados da assessoria de imprensa, o panorama do vírus sincicial respiratório (VSR) em 2025 acende um sinal de alerta para pais, cuidadores e profissionais de saúde. Entre fevereiro e junho de 2025, o Brasil registrou 36% mais hospitalizações por VSR em bebês de até 1 ano do que no mesmo período de 2024 e 71% acima de 2023. Só em maio (semana epidemiológica 19), 31% dos bebês hospitalizados precisaram de UTI, segundo levantamento do OPENDATASUS compartilhado pela assessoria.

O aumento não foi homogêneo: a região Sul teve 35% mais casos que em 2024; o Centro-Oeste registrou um salto de 58%; e o Sudeste apontou crescimento de 62% sobre 2024 e 169% sobre 2023. Esses números evidenciam não só a maior circulação do VSR, mas também a pressão sobre leitos pediátricos e unidades de terapia intensiva infantis.

“O comportamento anterior à pandemia” foi retomado, segundo especialistas consultados pela assessoria. Como destacou o Dr. Marco Aurélio Sáfadi: “Os dados reforçam como os casos de VSR cresceram nos últimos anos, retomando um comportamento anterior à pandemia. Em 2025 registramos mais casos do que em temporadas anteriores, o que pressiona hospitais e afeta profundamente as famílias. A circulação intensa que observamos exige atenção redobrada não só de pais e cuidadores, mas também das autoridades de saúde e de toda a sociedade para que possamos adotar medidas eficazes para proteger todos os bebês”.

A estratégia de prevenção no Brasil prevê a introdução do imunizante nirsevimabe no SUS para bebês prematuros a partir de 2026, com objetivo de reduzir internações graves nessa população vulnerável. Conforme a assessoria, o nirsevimabe já está disponível na rede privada e indicado para todos os bebês na primeira sazonalidade; no Chile, a vacinação universal com nirsevimabe resultou em redução de 76% das hospitalizações por VSR e 85% nas internações em UTI pediátrica, além de evitar cerca de 4.600 hospitalizações e não registrar mortes por VSR em bebês menores de 1 ano na temporada de 2024.

Com a circulação intensa observada em 2025, a recomendação é reforçar medidas de proteção — higiene das mãos, evitar contato com pessoas doentes e considerar, quando indicado, a imunização — para proteger os bebês e reduzir o impacto sobre famílias e hospitais.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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