Atenção aos sinais: como agir ao primeiro sinal de infecção
Febre, dor ou secreção: saiba quando procurar médico e como prevenir complicações
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Este texto foi elaborado com dados da assessoria de imprensa.
Nem todo contato com microrganismos causa doença, mas reconhecer sinais precoces de infecção pode ser determinante para evitar complicações. Segundo a infectologista Dra. Jéssica Ramos, infecções acontecem quando “microrganismos como bactérias, vírus, fungos ou parasitas invadem o corpo, se multiplicam e provocam uma resposta do sistema imunológico.” Esses agentes têm diferentes vias de entrada: respiração, alimentos ou água contaminados, feridas na pele ou contato sexual.
Os sinais mais comuns que devem chamar atenção são febre repentina, dor localizada, vermelhidão, inchaço ou presença de secreção. A médica alerta que “nem todo contato com microrganismos causa doença. Em muitos casos, o corpo elimina o invasor antes que ele cause sintomas”, mas lembra também que “Nem sempre” os sintomas são evidentes. Há infecções silenciosas que só aparecem em exames, como HIV, hepatite C ou tuberculose latente.
Prevenção é a melhor estratégia. De acordo com a especialista, “É primordial manter a vacinação em dia, usar preservativos em todas as relações sexuais, redobrar os cuidados com alimentos e água, além de evitar automedicação e o uso indevido de antibióticos, que contribuem para a resistência bacteriana.” Esses hábitos simples reduzem o risco de adoecer e limitam a disseminação de agentes resistentes.
Quanto à evolução da doença, a médica esclarece que “Pode, dependendo do tipo de agente e das defesas do organismo.” Infecções localizadas, como na pele, podem piorar e formar abscessos ou até atingir a corrente sanguínea, levando à septicemia. Por isso, o diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais.
Dra. Jéssica recomenda procurar atendimento médico ao menor sinal de alerta, especialmente em caso de febre persistente, dor intensa ou secreção purulenta; evitar automedicação, principalmente com antibióticos sem prescrição; realizar os exames solicitados para identificar o agente causador; e cumprir o tratamento até o fim, mesmo que os sintomas desapareçam antes. Como conclui a infectologista: “A infecção não é apenas um evento físico, mas um alerta do corpo. Informação, prevenção e cuidado são as melhores armas para manter a saúde em dia.”
Sobre a especialista: Dra. Jéssica Ramos é graduada em Medicina pela UNICAMP, com residência e doutorado em Infectologia pela USP, integra o Núcleo de Infectologia do Hospital Sírio-Libanês e é membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



