ANS abre consulta pública sobre novo tratamento para dermatite atópica grave
Lebriquizumabe, aprovado pela Anvisa, pode passar a ser coberto por planos de saúde — contribuição pública vai até 24/11.
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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) abriu a Consulta Pública Nº 163/2025 para decidir sobre a inclusão de um novo medicamento no rol de cobertura dos planos de saúde para adultos com dermatite atópica (DA) grave. A participação é gratuita e voluntária e pode ser feita até 24 de novembro pelo site indicado pela assessoria de imprensa.
O medicamento em questão, lebrikizumabe, foi aprovado pela Anvisa para casos graves de dermatite atópica. Trata‑se de um anticorpo monoclonal que, segundo os ensaios clínicos citados nos materiais, demonstrou redução do prurido (coceira) e melhorias nas lesões cutâneas e na qualidade de vida, sem aumento significativo de eventos adversos em comparação com placebo. A proposta de inclusão visa disponibilizar o tratamento para pacientes adultos com DA grave que apresentem falha, intolerância ou contraindicação à ciclosporina, mediante prescrição médica.
A dermatite atópica é descrita nos documentos como doença crônica, inflamatória e recorrente, cujo principal sintoma é a coceira intensa. Além dos sinais na pele, a DA tem impactos físicos, psicológicos e socioeconômicos — incluindo distúrbios do sono, ansiedade, depressão e comprometimento da produtividade escolar ou profissional. Nos casos graves, a coceira diária aparece em mais de 85% dos pacientes, e cerca de 42% relatam prurido por mais de 18 horas por dia. A dor cutânea também é frequente entre adultos com a doença.
A consulta pública permite que pessoas que vivem com dermatite atópica, seus familiares e profissionais de saúde contribuam com opiniões para a decisão da ANS. Com base nas documentações técnicas e na colaboração do público, a agência avaliará se os planos de saúde deverão passar a fornecer o medicamento como opção adicional aos pacientes que não respondem adequadamente à ciclosporina.
Os materiais que embasam a consulta destacam que, enquanto formas leves da doença podem ser controladas com tratamentos tópicos, casos graves frequentemente exigem terapias sistêmicas. A inclusão de alternativas terapêuticas eficazes e sustentáveis é considerada importante para melhorar o manejo clínico e reduzir impactos no sistema de saúde suplementar.
Texto elaborado com dados da assessoria de imprensa.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



