Políticas sociais do Brasil são destaque na Cúpula da ONU em Doha

Governo apresenta avanços no Cadastro Único, Bolsa Família e segurança alimentar como caminho para reduzir desigualdades

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Em Doha, durante a Segunda Cúpula para o Desenvolvimento Social, o Brasil expôs avanços nas suas políticas públicas voltadas ao combate à pobreza e à fome. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e secretários do MDS detalharam medidas que, segundo a delegação, contribuíram para a redução das desigualdades e para a saída do país do Mapa da Fome da ONU. Texto realizado com dados da assessoria de imprensa.

Entre os pontos apresentados, a modernização do Cadastro Único ganhou destaque. Segundo o secretário nacional de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único, Rafael Osorio, “Lançamos uma nova plataforma, integrando com vários dados. Agora, todo mês atualizamos os dados de 40 milhões de famílias e isso possibilita melhor desempenho, por exemplo, para o Bolsa Família. Outra característica é a questão do treinamento, temos um módulo de treinamento a distância”. A atualização e integração dos registros administrativos, afirmam os representantes, permitiram melhor focalização das políticas sociais.

O relançamento do Bolsa Família também foi ressaltado. A secretária de Renda de Cidadania, Eliane Aquino, destacou: “É um programa com 22 anos, que nasceu da obsessão do presidente Lula para diminuir a pobreza e a fome, hoje ele tem quase 19 milhões de famílias, ou quase 50 milhões de pessoas e tem um papel muito importante para diminuir a pobreza, sobretudo na infância”. O programa mantém mecanismos de transição para o trabalho formal e empreendedorismo, garantindo parte do benefício por período de adaptação.

A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Lilian Rahal, comentou sobre a saída do Brasil do Mapa da Fome, observando que “Os aprendizados desses últimos anos confirmaram que sair do Mapa da Fome e, tão importante quanto, permanecer fora do Mapa da Fome, depende de um conjunto permanente de políticas públicas robustas, estruturadas e coordenadas, que tenham como público prioritário a população mais vulnerável, ampla participação social e ambiente democrático”.

No eixo da inclusão socioeconômica, o Programa Acredita no Primeiro Passo foi apresentado como instrumento de capacitação e apoio ao empreendedorismo. “O Programa Acredita nasce com a convicção de que as pessoas não precisam de assistencialismo permanente, elas precisam de oportunidade, quando estas chegam, as transformações acontecem. Nenhum ator sozinho tira o outro da pobreza, é preciso caminhar juntos”, afirmou Luiz Carlos Everton.

Wellington Dias reforçou a visão estratégica das políticas sociais: “O social não pode ser tratado como um peso em nenhum país do mundo, ou como caridade, é parte estratégica do desenvolvimento econômico”. E completou: “Enquanto houver alguém passando fome ou na pobreza, em qualquer lugar do mundo, isso também é problema do Brasil e queremos estar juntos para vencer”.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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