Neuroestimulação ganha espaço como complemento para TEA e TDAH

Técnica não invasiva mostra benefícios em atenção, impulsividade e bem-estar emocional, com aplicações no Brasil

O:
Pesquisa e prática clínica apontam avanços promissores na utilização da neuromodulação como tratamento complementar para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Feito com dados da assessoria de imprensa, este texto reúne evidências recentes e relatos de profissionais que aplicam a técnica no Brasil.

Estudos internacionais têm mostrado melhorias em atenção, controle da impulsividade e clareza na comunicação. Revisões encontraram associação entre a tDCS (estimulação transcraniana por corrente contínua) e ganhos moderados em atenção e controle da impulsividade em crianças com TDAH. Em outro estudo com adolescentes e adultos com TEA de funcionamento elevado, a estimulação elétrica transdérmica sobre nervos cervicais por cinco dias consecutivos reduziu significativamente a ansiedade e melhorou variáveis de atividade autonômica em comparação a tratamento simulado. Embora sejam necessárias amostras maiores e protocolos padronizados, esses achados reforçam o potencial da neuromodulação como abordagem emergente no cuidado de condições do neurodesenvolvimento.

No Brasil, a técnica já vem sendo aplicada por profissionais como a neuropsicóloga Patrícia Strebinger, da Clínica Ahvaha (Itaim Bibi, SP). Segundo ela, “a neuromodulação atua diretamente na regulação da atividade cerebral, potencializando os resultados de terapias e medicamentos, e promovendo mais equilíbrio emocional e qualidade de vida para os pacientes.” Em outra explicação, Patrícia observa: “A neuromodulação atua diretamente na regulação da atividade cerebral, o que pode melhorar a atenção, a impulsividade, o controle emocional e até as interações sociais. Ela não substitui terapias ou medicamentos, mas potencializa os resultados e contribui para o bem-estar geral do paciente”.

O procedimento é descrito como não invasivo, seguro e indolor, indicado tanto para crianças quanto para adultos, sempre com acompanhamento especializado. Sessões rápidas e efeitos graduais podem refletir em melhor concentração, estabilidade emocional e capacidade de lidar com situações cotidianas. Para a especialista, o diferencial está em entender o cérebro como plástico: “Quando entendemos que é possível ajudar o cérebro a funcionar de maneira mais equilibrada, abrimos uma janela de possibilidades para o aprendizado, o comportamento e a convivência. É um avanço que traz esperança e qualidade de vida para muitas famílias”, afirma.

Além da neuromodulação, o texto reforça que o tratamento deve ser integrado a abordagens como psicologia, neuropsicologia e fonoaudiologia, visando cuidado completo e individualizado. Dados do Censo 2022 mostram que 2,4 milhões de brasileiros têm diagnóstico de TEA, o que reforça a necessidade de múltiplas estratégias para promover autonomia e qualidade de vida.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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