Documento propõe ampliar e qualificar acesso ao transplante de medula óssea no Brasil

Propostas entregues ao Ministério da Saúde visam expansão de centros, regulação de leitos e formação contínua em TMO

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Durante o Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (HEMO 2025), em São Paulo, entidades médicas entregaram ao Ministério da Saúde um documento inédito com propostas para estruturar, ampliar e qualificar o acesso ao transplante de medula óssea (TMO) no país. O evento reuniu mais de 8 mil participantes e o material foi produzido pela Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) e a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), em parceria com a Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO) e a Associação da Medula Óssea (AMEO).

O documento apresenta recomendações factíveis e prioritárias que podem ser implementadas pelo Ministério da Saúde com foco em equidade no atendimento. Entre os pontos principais estão:
– Desenvolvimento de novos centros de transplante em estados que ainda não dispõem do serviço, citando como exemplos Sergipe e Maranhão;
– Criação de uma política nacional de regulação de leitos, coordenada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT);
– Estabelecimento de um programa permanente de formação em TMO para médicos e profissionais de saúde, com ênfase no manejo da doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH).

Para o professor doutor Carmino de Souza, diretor científico da ABHH, a articulação entre médicos, sociedade e gestores públicos é essencial. “De modo geral, o Sistema Único de Saúde (SUS) cobre os procedimentos essenciais. Ele oferece muita coisa. Mas estamos trabalhando para que o sistema público ofereça mais e melhor, principalmente para que possamos atender os pacientes com equidade”, destacou.

As propostas visam reduzir desigualdades regionais no acesso ao transplante de medula óssea e fortalecer a capacidade do SUS para responder às demandas de pacientes que necessitam desse tratamento. A oferta de formação continuada e a regulação de leitos são apontadas como medidas estratégicas para qualificar o cuidado e melhorar desfechos clínicos.

Esta reportagem foi elaborada com dados da assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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