Culpa materna: como entender e transformar esse sentimento
Autocuidado e informação como caminhos para aliviar pressões e fortalecer escolhas maternas
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Este post foi elaborado com dados da assessoria de imprensa sobre culpa materna, tema que atinge grande parte das mães e merece atenção prática e acolhedora.
A culpa materna aparece de diferentes formas: sentir que não faz o suficiente pelos filhos, preocupação por trabalhar muito ou dúvidas sobre a qualidade da conexão afetiva. Segundo a psicóloga Rafaela Schiavo, especialista em Psicologia Perinatal e fundadora do Instituto MaterOnline, a maioria das mães já experimentou esse sentimento — muitas vezes em intensidade maior do que os pais — devido às expectativas sociais dirigidas às mulheres.
Entender a origem da culpa é o primeiro passo. Ela nasce da interseção entre pressões sociais, exigências pessoais e a realidade concreta da maternidade. Quando essa culpa é persistente, pode prejudicar não só o bem-estar emocional da mãe, mas também as relações familiares: ansiedade, distanciamento e desgaste na convivência com filhos e parceiro são possíveis desdobramentos.
Como lidar na prática?
– Reflita sobre seus sentimentos: reconhecer o que você sente e como isso afeta seu dia a dia ajuda a identificar prioridades e limites.
– Converse com outras mães: dividir experiências reduz o isolamento e permite perceber que muitas dificuldades são comuns.
– Seja gentil consigo mesma: aceitar que não existe mãe perfeita. O objetivo é ser uma “mãe possível” ou suficientemente boa, não um ideal inalcançável.
– Reserve tempo para cuidar do corpo e da mente: o autocuidado fortalece recursos internos e a confiança nas suas escolhas.
– Busque ajuda profissional quando necessário: se a culpa comprometer sua qualidade de vida e felicidade, um psicólogo pode oferecer suporte e caminhos para superação.
A informação e a orientação também são essenciais. Segundo Rafaela Schiavo, ter acesso a conhecimento sobre desenvolvimento infantil e às demandas da maternidade, inclusive antes de ter filhos, contribui para reduzir ansiedades e expectativas irreais.
Por fim, é importante normalizar o cansaço e a frustração que fazem parte da experiência materna. Conversar, aceitar limites e procurar apoio — entre amigos, grupos de mães ou profissionais — são atitudes que transformam a culpa em aprendizado e cuidado mútuo. Este conteúdo foi produzido com material disponibilizado pela assessoria de imprensa, com contribuições da Profª-Dra. Rafaela Schiavo.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



