Como identificar bebidas falsas e proteger sua saúde: sinais e cuidados essenciais

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A intoxicação por bebidas adulteradas é um problema global e, recentemente, casos envolvendo metanol no Brasil causaram mortes, coma e cegueira definitiva. Com base em informações da assessoria de imprensa, veja como identificar sinais de alerta, quais sintomas observar e por que a análise laboratorial é imprescindível.

Por que o metanol é perigoso
O metanol é um líquido transparente e inflamável. Pequenas quantidades podem causar danos graves porque, ao ser metabolizado no fígado, transforma-se em substâncias ainda mais nocivas. As intoxicações relatadas no Brasil estão relacionadas, em parte, a bebidas falsas produzidas em fábricas clandestinas — algumas usando etanol de postos de gasolina — embora a contaminação possa ocorrer por outras vias. Como explica a assessora científica da Kasvi, Milena Santos: “As causas não fraudulentas são: fermentação natural de pectinas (presentes em frutas, cana, milho, etc.); durante a destilação mal conduzida, em que o metanol não é separado corretamente e se concentra no destilado; e também o uso de matéria-prima contaminada ou recuperação inadequada de resíduos alcoólicos”.

Sinais que levantam suspeita antes e depois da compra
Embora o metanol não tenha cheiro, cor ou sabor que o diferencie do etanol, há indícios práticos:
– Cheiro forte, irritante ou parecido com solventes de tinta;
– Preço muito baixo ou fora do comum;
– Embalagens improvisadas, sem rótulos ou sem registros em órgãos competentes.
Uma diferença observável é na queima: a chama do metanol é azul-clara e quase invisível, enquanto a do etanol é azul-amarelada e brilhante.

Sintomas e atendimento
Os sintomas costumam surgir entre 6 e 24 horas após a ingestão e incluem náusea, tontura, dor de cabeça, dores abdominais intensas, visão borrada ou com manchas, falta de coordenação motora e, nos casos mais graves, cegueira e coma. Apesar de se assemelharem a uma “ressaca”, esses sinais progridem rapidamente; procure atendimento médico urgente em suspeita de intoxicação.

Diagnóstico laboratorial
A confirmação depende de exames que detectem acidez e acúmulo de toxinas, além da análise das bebidas. Para isso, métodos com alta sensibilidade são essenciais. Nas palavras de Milena: “Os principais utilizados são a cromatografia gasosa (CG ou GC), que é o padrão internacional (AOAC, MAPA, ISO) para quantificação de metanol e outros álcoois, como o etanol, propanol e butanol; a cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) com derivatização é menos comum, pois o metanol pode ser derivatizado com reagentes que o tornam detectável por HPLC com UV e métodos químicos rápidos (colorimétricos). Existem ainda kits rápidos que utilizam reações químicas que mudam de cor quando o metanol está presente. Esses kits são úteis para triagem, mas não substituem a CG”.

A Kasvi oferece insumos e equipamentos para preparo e análise de amostras, facilitando diagnósticos mais rápidos e confiáveis. Em casos confirmados, atendimento imediato aumenta significativamente as chances de recuperação e reduz sequelas. Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA