Surto de esporotricose em gatos: risco à saúde pública e alternativas de tratamento
Doença fúngica se espalha por todos os estados; nova técnica com pulsos elétricos mostra resultados promissores
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Post feito com dados da assessoria de imprensa.
O surto de esporotricose felina no Brasil vem ganhando proporções alarmantes e representa um sério problema de saúde pública. A doença, causada por fungos do gênero Sporothrix spp — com destaque para a espécie nacional Sporothrix brasiliensis, mais transmissível — tem casos registrados em todos os estados e já resultou em morte humana em 2025. Gatos, tanto domiciliados quanto de rua, são as principais vítimas e vetores, podendo transmitir a infecção por arranhões e contato direto.
Os sinais em felinos incluem nódulos e lesões cutâneas que evoluem para úlceras com secreção, de difícil cicatrização. Em humanos, a infecção costuma aparecer nas mãos, braços, rosto ou pernas, iniciando como um nódulo que evolui para ferida ulcerada e pode drenar pus; em pessoas imunossuprimidas, a doença pode progredir para órgãos internos e torna-se potencialmente letal. Em 2024, São Paulo registrou mais de 1.700 casos em humanos e milhares de animais notificados; no Amazonas, até setembro de 2025 houve 1.469 casos humanos confirmados, uma morte e mais de 3.500 confirmações em animais, com 1.660 gatos eutanasiados.
O tratamento convencional com antifúngicos é demorado e oneroso — chegando a custar até R$ 500 por mês — o que dificulta o acesso para tutores de baixa renda e ONGs. Em resposta, pesquisas e iniciativas práticas têm testado uma técnica baseada em pulsos elétricos (eletroporação/eletropulsos). A ideia é provocar poros irreversíveis na estrutura celular do fungo, matando-o enquanto preserva o tecido cutâneo do gato. Clínicas e ONGs relatam melhoria clínica rápida e redução do número de manipulações e do período de tratamento, representando esperança especialmente para animais ferais e para programas de resgate.
Especialistas e organizações de resgate afirmam que a eutanásia não pode ser tratada como solução e que políticas públicas devem incentivar castração, controle populacional e campanhas educativas. Enquanto isso, tutores devem evitar expor gatos domésticos ao exterior e procurar atendimento veterinário ao identificar feridas suspeitas.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



