Prêmio internacional consagra Parabank como referência em inclusão financeira

Fintech que atende pessoas com deficiência é reconhecida em Atenas, reforçando a inovação social como caminho para justiça econômica

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Fintech brasileira, criada para promover a inclusão financeira de pessoas com deficiência, é premiada em Atenas e reforça papel da inovação social no setor financeiro

O Defensor Público Federal André Naves, especialista em economia política e direitos humanos, destacou a conquista inédita do Parabank, primeira startup brasileira premiada no Qorus–Infosys Finacle Banking Innovation Awards 2025, realizado no dia 30 de outubro, em Atenas, na Grécia. A fintech recebeu o reconhecimento na categoria Sustentabilidade e Responsabilidade Social, tornando-se referência global em inovação inclusiva no sistema financeiro.

Para André Naves, a premiação representa um marco simbólico na consolidação da inclusão financeira como vetor de justiça social:
“O Parabank demonstra que a verdadeira inovação é aquela que rompe barreiras e democratiza o acesso. Criar soluções financeiras pensadas por e para pessoas com deficiência é uma revolução silenciosa que transforma o modo como entendemos cidadania e desenvolvimento econômico”, afirmou o defensor.

Fundado em 2022, o Parabank nasceu com a missão de conectar, reabilitar e incluir a comunidade de pessoas com deficiência (PCDs) por meio de produtos financeiros acessíveis e socialmente responsáveis. Entre suas iniciativas, destaca-se o Parabank Visa, primeiro cartão de crédito do país com leitura em braille e recursos táteis, além de benefícios voltados à reabilitação e à qualidade de vida.

Naves ressalta que o reconhecimento internacional reforça o protagonismo do Brasil no debate sobre economia inclusiva e responsabilidade social corporativa:
“Quando uma fintech brasileira é premiada por promover acessibilidade financeira, o mundo reconhece que inclusão não é apenas filantropia – é inovação de alto impacto. Isso coloca o Brasil na vanguarda de um novo modelo de economia solidária e sustentável.”

A conquista coincide com o avanço do Parabank como Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a ampliação de sua parceria com a Visa, em um projeto que destina parte das receitas a ações de formação e empregabilidade para jovens com deficiência, por meio do ParaInstituto.

“Cada iniciativa que amplia a autonomia das pessoas com deficiência é uma vitória civilizatória. Precisamos de políticas públicas e iniciativas privadas que caminhem juntas para romper o ciclo de exclusão econômica e social”, conclui André Naves.

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Por André Naves

Defensor Público Federal; especialista em economia política e direitos humanos

Artigo de opinião

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