Como novas imagens e cirurgia robótica estão transformando o tratamento do câncer de próstata
Avanços em ressonância multiparamétrica, PET/CT com PSMA e cirurgia robótica aumentam precisão e reduzem efeitos para pacientes
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Feito com dados da assessoria de imprensa, este post mostra como inovações tecnológicas vêm tornando o diagnóstico e tratamento do câncer de próstata mais precisos e menos invasivos, sem substituir a importância da prevenção e do acompanhamento médico regular.
O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais frequente entre homens globalmente. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimou 71.730 novos casos em 2024, com 17.093 óbitos em 2023. Diante desses números, o diagnóstico precoce permanece como a principal estratégia: segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), “a chance de cura pode chegar a 98% quando o diagnóstico e o tratamento são realizados ainda na fase inicial da doença.” Os exames preventivos são recomendados entre 45 e 50 anos, com atenção redobrada para indivíduos da raça negra e com histórico familiar de câncer de próstata e mama.
Além do PSA e do toque retal, tecnologias de imagem vêm ganhando destaque. A ressonância multiparamétrica de próstata fornece imagens detalhadas que avaliam volume, anatomia e áreas suspeitas, e “trata-se de um exame extremamente acurado, capaz de indicar áreas suspeitas de câncer e a extensão local da doença. Além disso, auxilia e orienta o local exato onde a biópsia deve ser realizada”, explica o Dr. Antonio Corrêa Lopes Neto, urologista do Hcor. Apesar da precisão, a disponibilidade ainda é limitada pelo custo e pela necessidade de equipamentos específicos.
Outra ferramenta importante é o PET/CT com PSMA, que usa marcador radioativo para mapear células cancerígenas e é valiosa no estadiamento e na detecção de recidivas. No tratamento, quando o tumor está localizado, a prostatectomia é frequentemente indicada. A cirurgia robótica tem revolucionado esse procedimento: “Com o auxílio do robô, o médico tem visão ampliada e movimentos mais delicados, o que reduz o trauma cirúrgico e melhora o conforto e os resultados para o paciente”, afirma o Dr. Corrêa. A técnica contribui para menor tempo de internação e potencial redução de incontinência urinária e disfunção erétil. A radioterapia também evoluiu, oferecendo tratamentos eficazes com menos efeitos colaterais.
Por fim, além da tecnologia, hábitos saudáveis — alimentação equilibrada, atividade física regular e evitar tabagismo e álcool em excesso — e o combate ao preconceito que impede muitos homens de procurar atendimento são fundamentais para aumentar a detecção precoce e as chances de cura.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



