Cirurgia plástica na terceira idade: procura cresce por bem-estar e qualidade de vida

Pacientes com mais de 60 anos recorrem a procedimentos para autonomia, saúde mental e alívio de incômodos físicos

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Feito com dados da assessoria de imprensa, este post explora o aumento da busca por cirurgias plásticas entre pessoas com mais de 60 anos e as razões que vão além da estética.

Números da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) apontam um crescimento em buscas por cirurgias plásticas entre idosos, que pode demonstrar interesse por maior qualidade de vida. Nos últimos 10 anos, o número de procedimentos realizados em pacientes da chamada terceira idade aumentou cerca de 20%. Em termos proporcionais, o grupo com mais de 60 anos passou de 5,4% em 2016 para 6,6% em 2018 dos casos totais — número que representa cerca de 80 mil cirurgias nessa faixa etária, esse número pode ser ainda maior em 2025.

O movimento reflete também tendências demográficas: o Censo Demográfico de 2022 mostrou que a expectativa de vida subiu para 75,5 anos, e a faixa com mais de 65 anos hoje representa 10,9% da população — a maior proporção desde 1940, com projeção de crescimento nos próximos anos.

Segundo o especialista e cirurgião plástico Dr. Ezio Carneiro Junior, as motivações vão além da vaidade: “Precisamos olhar com atenção o novo público que tem se formado com o passar dos anos. A alta expectativa de vida trouxe ao consultório os pacientes com mais de 60 anos que querem viver com mais qualidade de vida. Com o passar dos anos é comum apresentar maior flacidez, dificuldade em manter peso ideal, entre diversas outras peculiaridades inerentes a idade. É algo muito além de estético, trata-se de bem estar, saúde mental, autonomia e principalmente saúde física.” Conclui.

Os procedimentos mais procurados por essa faixa etária incluem rejuvenescimento facial (lifting, blefaroplastia e tratamentos a laser), contorno corporal (abdominoplastia, mamoplastia redutora e lipoaspiração em pequenas áreas) e técnicas menos invasivas, como bioestimuladores de colágeno e lasers para textura da pele. Além do ganho estético, muitos pacientes relatam alívio de dores e melhora da postura.

O especialista alerta para cuidados: “A avaliação pré-operatória deve ser completa, principalmente com exames cardiológicos, laboratoriais, além da avaliação de doenças crônicas como diabetes e hipertensão. Algumas questões devem ser avaliadas separadamente, devido a complexidade de saúde que pacientes idosos podem apresentar. Nos dias atuais os idosos estão mais saudáveis, porém as comorbidades ainda são características da idade”. Estudos indicam que, com profissional capacitado, a taxa de complicações em idosos pode ser semelhante à dos mais jovens.

A decisão por cirurgia deve ser consciente, com expectativas realistas e realizada por cirurgiões certificados em ambiente seguro, priorizando sempre o bem-estar e a dignidade do paciente.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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