Burnout estudantil: como cuidar da saúde emocional às vésperas do Enem
Estratégias práticas para reduzir a exaustão, melhorar o rendimento e preservar o bem-estar nos dias que antecedem a prova
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Feito com dados da assessoria de imprensa.
O Enem 2025 está marcado para os dias 9 e 16 de novembro e registra mais de 4,8 milhões de inscrições confirmadas, segundo o Inep. Com a intensificação da rotina de estudos, cresce também a preocupação com o burnout estudantil — um quadro caracterizado por exaustão emocional, desmotivação e queda de rendimento. Esses sinais não afetam apenas o desempenho acadêmico, mas também a vida social e o equilíbrio psicológico do estudante.
Fatores como longas horas de estudo, sono e alimentação irregulares e a pressão por um bom resultado criam um cenário propício ao esgotamento mental. A psicóloga Fernanda Pacheco, professora do curso de Psicologia do UniCuritiba, alerta: “Assim como os profissionais, os estudantes também estão sobrecarregados e enfrentam suas próprias pressões e demandas, com o excesso de tarefas resultante do processo de aprendizagem. Em períodos de exposição prolongada e com objetivos específicos, como alcançar uma boa média no Enem, é importante observar mudanças comportamentais relacionadas à alimentação, prática de esportes, desânimo com os estudos, alterações no sono, sensação de cansaço e eventual abuso de substâncias”.
Para reduzir riscos, recomenda-se organizar a rotina com prioridades claras: priorizar revisões e simulados curtos em vez de maratonas, respeitar horas de sono e incluir atividades de lazer e hobbies. Como destaca a psicóloga, “Estudar por muitas horas seguidas não está diretamente relacionado ao bom desempenho. Existem outros fatores importantes, como manter uma rotina adequada de lazer, exercícios e sono, que são fundamentais para o equilíbrio emocional”. Práticas baseadas em mindfulness podem ajudar a reduzir ansiedade nos dias que antecedem a prova.
O uso excessivo de telas também contribui para a fadiga: notificações constantes fragmentam a atenção e aumentam a ansiedade. Medidas simples — como silenciar o celular durante o estudo, limitar redes sociais e evitar telas antes de dormir — ajudam a preservar a concentração. Além disso, uma rede de apoio familiar e de amigos atua como fator protetivo; “O apoio de familiares e amigos deve estar voltado a compreender as dificuldades do estudante, observando seus comportamentos e possíveis alterações. O suporte emocional e o auxílio na manutenção da rotina são fundamentais. É importante evitar comparações e acolher os sentimentos do jovem”, reforça Fernanda.
Sinais de alerta que exigem busca por ajuda incluem insônia persistente, crises de choro, desmotivação severa, dores físicas recorrentes, irritabilidade ou comportamentos autolesivos. Em casos assim, é fundamental procurar apoio profissional. O UniCuritiba oferece alternativas de acesso à graduação e serviços de atendimento psicológico, conforme divulgado pela instituição.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



