Prontuário digital na mira: como a saúde enfrenta o desafio dos cibercrimes

Com LGPD em vigor e digitalização crescente, proteção de dados sensíveis exige tecnologia, governança e educação

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A digitalização dos serviços de saúde ampliou o acesso e a eficiência, mas também elevou o risco de vazamento de informações sensíveis. Dados de prontuários, diagnósticos e tratamentos tornaram-se alvos valiosos para cibercriminosos, exigindo das instituições um equilíbrio entre orçamento, conformidade e segurança — conforme aponta análise da assessoria de imprensa.

Segundo Rafael Federici, sócio do Comparato, Nunes, Federici & Pimentel Advogados e especialista em Direito Digital e Proteção de Dados, o vazamento pode trazer consequências graves para a privacidade das pessoas e para a reputação das entidades de saúde. Federici ressalta que o aumento do volume de dados digitalizados amplia a exposição a ataques, porque informações como histórico de exames, tratamentos e contatos têm alto valor no mercado ilegal.

Os principais desafios citados envolvem a modernização de infraestrutura de TI, a gestão de terceiros na cadeia de serviços e a formação de uma cultura de governança. Sistemas legados, fragmentados ou desatualizados facilitam invasões; por isso, a recomendação é investir continuamente em criptografia, controles de acesso, detecção de intrusão, auditorias e backups seguros.

No campo da governança, práticas como privacy by default e privacy by design e treinamentos regulares para equipes internas e fornecedores são apontadas como medidas essenciais. A LGPD também elevou a responsabilidade do setor: tornou obrigatória a proteção dos dados, a necessidade de base legal para tratamento, a garantia de direitos dos titulares e a notificação de incidentes, além de restringir o compartilhamento de dados sensíveis.

A assessoria destaca ainda a importância da educação digital para usuários. Campanhas de conscientização, informações claras em políticas e canais de atendimento e inclusão do tema em escolas e cursos ajudam a reduzir riscos como phishing, sites falsos e solicitações fraudulentas de senhas ou códigos de segurança.

Para pacientes e usuários, a publicação recomenda atenção a sinais de alerta — mensagens ou contatos urgentes e inesperados, erros ortográficos em comunicações, links suspeitos, pedidos de senhas, ameaças de cancelamento e movimentações estranhas em aplicativos ou extratos. Pequenas práticas de verificação podem impedir muitos incidentes.

Este texto foi elaborado com dados da assessoria de imprensa e traz orientações práticas para profissionais, gestores e pacientes que desejam proteger melhor informações de saúde num ambiente cada vez mais digital.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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