Ondas de choque reduzem fibrose em até 25% e podem ajudar no tratamento do lipedema

Pesquisa aponta que ESWT melhora textura da gordura e elasticidade da pele, sugerindo uso complementar no manejo clínico do lipedema

O:
Conteúdo feito com dados da assessoria de imprensa.

Um estudo publicado no Journal of Cosmetic Dermatology avaliou o impacto da terapia por ondas de choque extracorpóreas (ESWT) em mulheres com celulite grau 3 submetidas à lipoaspiração e trouxe resultados que podem ter implicações para o manejo do lipedema. Segundo a pesquisa, a ESWT reduziu a fibrose em 25%, melhorou a elasticidade da pele em 30% e otimizou a textura da gordura subcutânea em 20% quando comparada à drenagem linfática manual.

Embora o estudo tenha sido realizado em contexto pós-operatório estético, os autores e especialistas destacam a relevância dos achados para o tratamento não-cirúrgico do lipedema, especialmente em estágios iniciais. O lipedema é caracterizado por acúmulo anormal de gordura, dor e fibrose em alguns membros, fatores que afetam diretamente a qualidade de vida das pacientes. Na avaliação do cirurgião vascular Dr. Vitor Cervantes Gornati, “O lipedema é caracterizado por acúmulo anormal de gordura, dor e fibrose em alguns membros, fatores que impactam diretamente a qualidade de vida das pacientes. Estudos como este reforçam que a ESWT pode ser uma ferramenta importante, complementando os tratamentos clínicos que já são utilizados como drenagem linfática, fisioterapia e uso de compressão”.

A ESWT atua promovendo estímulo da circulação, quebra de fibrose e melhora da textura da pele, características que a tornam uma possível opção complementar em protocolos multidisciplinares. Segundo o próprio especialista, “Nosso objetivo é oferecer abordagens individualizadas, respeitando cada paciente, e que melhorem a qualidade de vida das mulheres com lipedema, minimizando dor e restrições. Ferramentas não invasivas como a ESWT representam mais um avanço importante no tratamento clínica da doença”.

Esses resultados sugerem que, além das terapias já consolidadas — como drenagem linfática, fisioterapia e uso de compressão —, a ESWT pode ser incorporada como estratégia adjuvante para reduzir fibrose e melhorar a qualidade da pele e do tecido adiposo afetado. Para quem busca alternativas menos invasivas ou complementares ao manejo do lipedema, a terapia por ondas de choque merece atenção e avaliação em contextos clínicos específicos.

Link da pesquisa: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34422085/

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 46 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar