O fim que não é o fim: quando a gente se separa, mas se encontra
Nem todo fim é tragédia
Às vezes, o que parece desabar é, na verdade, o que finalmente abre espaço para a gente caber em si mesma. Separar-se não é perder o outro — é se reencontrar depois de tanto tempo tentando ser dois.
Leia também: Cuidar de si não é egoísmo — é energia para cuidar do mundo
Veja também: O luxo do descanso: por que desacelerar é um ato de poder feminino
️ O fim como recomeço
O fim chega sem pedir licença — às vezes num silêncio, às vezes num grito. Mas ele vem para mostrar que o amor não acabou: só mudou de endereço.
Deixa de morar no outro para habitar em você.
E é ali, nesse novo território, que o amor aprende a ter raízes próprias.
O espelho que reflete o que sobrou
Toda separação é também uma limpeza.
A gente se vê sem disfarce, sem o reflexo que o outro projetava. É dolorido, mas é libertador.
Ficamos com o essencial: o que somos, o que sentimos, o que ainda queremos aprender.
O que floresce depois
Com o tempo, vem o espanto: a vida continua.
O café da manhã, o banho demorado, o som da chuva — tudo segue.
E um dia, sem perceber, você sorri de novo. Não por alguém, mas por si mesma.
A dor perde o protagonismo, e o amor próprio entra em cena.
O encontro mais bonito
Separar-se é, paradoxalmente, um reencontro.
É o momento em que você se ouve sem interrupções.
Em que o corpo e a alma voltam a falar a mesma língua.
Em que o amor deixa de ser um espelho e vira um centro — o seu.
O fim que não é o fim
Não há ponto final em histórias que deixaram marcas sinceras.
O que existe é transformação: da presença para a lembrança, da dor para o aprendizado, do outro para o eu.
E nesse processo, a gente entende que o fim não destrói — ele revela.
✨ Alguns amores terminam. Mas o amor por si mesma é o único que não pode ser deixado para depois.



