Novembro contra afogamento: 5 passos que podem salvar vidas no verão

Mês da Segurança Aquática alerta para 16 mortes diárias e traz jogos educativos gratuitos para famílias

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Este post foi elaborado com dados da assessoria de imprensa. Novembro é o Mês da Segurança Aquática — iniciativa do Inati (Instituto de Natação Infantil) criada em 2012 para conscientizar sobre prevenção de afogamentos, que matam 16 brasileiros por dia, o equivalente a uma morte a cada 90 minutos. Segundo o relatório 2025 da Sobrasa, com dados do DataSUS, 42% das 5.883 mortes registradas em um ano foram de vítimas até 29 anos; homens têm risco seis vezes maior que mulheres. A OMS aponta que ampliar a prevenção pode salvar até 774 mil crianças até 2050.

“As medidas simples já ajudariam a reduzir esses índices”, explica a coordenação da campanha. O Inati destaca que saber nadar é uma camada de proteção — reduz em 88% o risco de afogamento em crianças de 1 a 4 anos —, mas lista cinco passos essenciais que todos devem adotar:

1. Nunca nade sozinho, mesmo que seja adulto e tenha habilidades aquáticas desenvolvidas – câimbras e mal súbito são imprevisíveis.
2. Não mergulhe de cabeça em águas desconhecidas – rios, represas e lagos podem ter baixa profundidade e ocultar pedras ou troncos e causar danos permanentes e até a morte.
3. Não prenda a respiração por muito tempo – o risco de apagão na água é real.
4. Supervisione as crianças de perto – fique alerta quando elas estiverem próximas ou dentro da água, sem distrações como o uso do celular; não delegue a irmãos mais velhos e não confie em boias e flutuadores. Eles não substituem um adulto atento.
5. Use objetos flutuantes para ajudar outra pessoa em situação de afogamento – garrafa PET, corda, galho de árvore ou prancha para que ela se mantenha flutuando. Depois, busque ajuda especializada, ligue para o Corpo de Bombeiros no 193 ou para o SAMU no 192.

O Inati também lançou jogos educativos gratuitos nesta campanha — quebra-cabeças, jogo da memória, álbum de figurinhas e jogo de tabuleiro — para engajar crianças e suas famílias. “A criança é vetor do conhecimento. Ela brinca, aprende e envolve a família, ajudando todos a absorverem a informação”, afirma Sandra Rossi Madormo, cofundadora do instituto.

A mobilização ganha força porque o verão concentra 31% dos afogamentos em praias, rios, lagos, piscinas e até inundações. “Promovemos ações ano todo, para que a sociedade se conscientize para esse trágico problema e novembro é o momento que o movimento do setor aquático se faz mais forte e presente”, completa Sandra. A inclusão do Mês da Segurança Aquática no calendário oficial aguarda sanção presidencial após aprovação do PL 3.699/2021.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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