Novembro Azul: por que quase metade dos homens ainda negligencia a saúde

Dados mostram resistência a consultas e subestimam prevenção; cuidado emocional é peça-chave na detecção e no tratamento

O:
Feito com dados da assessoria de imprensa.

A cultura de evitar exames e não falar sobre sintomas continua ampliando os riscos à saúde masculina. Segundo levantamento divulgado pela assessoria de imprensa, o câncer de próstata deve registrar cerca de 72 mil novos diagnósticos no Brasil em 2025. Em 2023, foram 17.093 mortes, o que representa 47 óbitos por dia, e projeções apontam que os casos podem dobrar até 2040.

O problema não é apenas biológico, mas cultural. Um estudo da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) mostrou que 46% dos homens só procuram um médico quando sentem algo, e apenas 32% afirmam se preocupar muito com a própria saúde. Esses números ajudam a explicar por que, em média, os homens vivem sete anos a menos que as mulheres — parte atribuída à negligência em consultas preventivas e hábitos de autocuidado.

O oncologista Denis Jardim esclarece a origem do câncer de próstata e a importância da investigação precoce: “De maneira didática, podemos dizer que durante toda a vida, nossas células se multiplicam e as antigas são substituídas pelas novas. Contudo, quando ocorre um erro nesse processo (mutação) há um crescimento descontrolado, levando a formação de tumores, como é o caso do câncer de próstata”. Ele recomenda que homens a partir de 50 anos façam anualmente o exame clínico e a medição do PSA, lembrando que “em casos específicos, o início da avaliação de PSA pode ser mais cedo inclusive. Quando há suspeita da neoplasia, indicamos a biópsia, muitas vezes precedida de ressonância, para confirmar o diagnóstico”.

A saúde mental e o acolhimento emocional também são determinantes. A psico-oncologista Cristiane Bergerot ressalta que “em diversos contextos, ainda persiste a ideia de que o homem precisa ser sempre forte, o que pode dificultar que ele fale sobre o que sente. Isso impacta diretamente sua saúde. Muitos ainda associam o ato de procurar ajuda a uma fraqueza, quando, na verdade, trata-se de um gesto de cuidado e responsabilidade consigo mesmo.” Segundo ela, o suporte emocional melhora a adesão aos tratamentos e a qualidade de vida durante e após o câncer.

Prevenir salva vidas. Além de exames regulares, o texto convoca para uma mudança cultural: promover espaços seguros para diálogo, incentivar autocuidado desde cedo e desconstruir a ideia de que pedir ajuda é fraqueza. A mensagem é clara: cuidado integral — físico e emocional — aumenta chances de detecção precoce e melhora desfechos.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 109 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar