Novembro Azul: o silêncio que pode custar vidas

Dados do Paraná mostram urgência no diagnóstico precoce do câncer de próstata e chamam mulheres a participarem da prevenção familiar

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Dados da assessoria de imprensa alertam: entre 2023 e 2025 o Paraná deverá registrar cerca de 3.430 novos casos de câncer de próstata por ano, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Em 2023, o estado registrou 1.136 mortes pela doença — o número mais alto já registrado — reforçando que o Novembro Azul precisa ir além da simbologia e virar ação contínua.

O câncer de próstata costuma crescer de forma silenciosa e muitas vezes só apresenta sinais quando já está em estágio avançado: dificuldade ou dor ao urinar, jato fraco, aumento da frequência urinária noturna, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, sangue na urina ou sêmen, dor pélvica ou dolor óssea, de acordo com o INCA. Como lembra o urologista oncológico Antônio Brunetto Neto: “Quando o paciente apresenta sintomas, geralmente o tumor já não está mais em estágio inicial. A chance real de cura está justamente no diagnóstico precoce, quando poderemos intervir com tratamentos menos agressivos e melhores resultados. Em muitos casos, uma simples cirurgia é suficiente. Mas em estágios mais avançados, precisamos combinar cirurgia, radioterapia e até quimioterapia, o que torna o tratamento mais oneroso e com maiores efeitos colaterais”, completa o especialista”, afirma Brunetto Neto.

As principais ferramentas para detecção são o exame de sangue PSA e o toque retal. Em caso de suspeita, avançam biópsia e exames de imagem. Como enfatizado no material, “Em muitos casos, o acompanhamento próximo é tão importante quanto o tratamento. Não basta fazer o exame uma vez. Se houver alteração, é necessário acompanhar de perto. Em muitos casos, o tumor é de baixo risco e podemos adotar vigilância ativa, monitorar com PSA e imagem periodicamente, sem intervenção imediata. Mas se houver progressão, atuamos rapidamente”, afirma.

Além do rastreamento, hábitos saudáveis ajudam a reduzir riscos: manter peso adequado, praticar exercícios, ter alimentação rica em frutas, verduras e grãos integrais, e evitar tabagismo e álcool em excesso. Casos públicos de recuperação, como o do cantor Martinho da Vila, mostram que o diagnóstico precoce pode resultar em cura com tratamentos menos invasivos.

O apelo final do especialista é claro: “Que esta campanha não seja apenas a iluminação de prédios, mas que se traduza em homens incorporando o compromisso com a própria saúde… O câncer de próstata não é invencível, mas só perde força quando é descoberto cedo. Por isso, precisamos transformar informação em ação concreta…”, finaliza. Mulheres podem ser aliadas fundamentais nessa mobilização, incentivando consultas e apoiando a prevenção dentro das famílias.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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