Delimitar sem isolar: o papel das divisórias em ambientes integrados
Como brises, biombos, cobogós e móveis selecionados preservam luz, ventilação e intimidade
O:
Este post foi elaborado com dados da assessoria de imprensa.
Em projetos residenciais contemporâneos, a ideia de “separar sem dividir” ganha forma por meio das divisórias — elementos que funcionam como filtros de luz, condicionadores de ventilação e marcadores de atmosfera, sem romper a continuidade visual dos espaços integrados. Arquitetas como Cristiane Schiavoni, Isabella Nalon e Ana Rozenblit apresentam abordagens distintas, porém convergentes, sobre como esses recursos promovem discrição e fluidez entre ambientes.
O cobogó aparece como referência clássica: aplicado por Cristiane Schiavoni na divisão entre sala de jantar e área gourmet, o elemento combina estética e funcionalidade. “Sem contar a beleza que agrega ao ambiente”, afirma a arquiteta, destacando a versatilidade do cobogó em materiais como vidro, cerâmica, porcelana e concreto.
Os biombos, por sua vez, oferecem soluções práticas e elegantes. Em projetos de Isabella Nalon, painéis articulados com acabamento em palhinha criam uma segregação graciosa sem exigir pé-direito total — alturas entre 1,80 e 2,20 m já são suficientes para garantir privacidade pontual preservando a sensação de amplitude.
As divisórias vazadas multiplicam possibilidades de desenhos e materiais. Inspiradas em tramas como o muxarabi, essas peças protegem áreas íntimas — como a posição da bacia sanitária — e permitem passagem de luz e ventilação natural. Cristiane Schiavoni também explora painéis vazados que abrigam suportes giratórios para TV, mantendo o morador conectado à dinâmica do apartamento mesmo durante o trabalho.
O brise, ou brise-soleil, tem origem nas fachadas modernistas e foi incorporado ao interior para controlar entrada de luz e visão. Ana Rozenblit utilizou brises articulados fixados em bases de madeira para modular a vista entre sala e varanda gourmet; Isabella Nalon optou por brise fixo em aço corten em projeto residencial, valorizando resistência e estética em áreas externas laterais.
Além dos elementos arquitetônicos, o mobiliário planejado — estantes vazadas, cristaleiras e adegas climatizadas — também delimita funções, sendo ao mesmo tempo peça decorativa e elemento integrador. Os exemplos das arquitetas demonstram que, com materiais e proporções adequadas, é possível compor espaços integrados que respeitam convivência, privacidade e conforto ambiental.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



