5 maneiras de transformar o hall de entrada em um espaço funcional e acolhedor

Marcenaria planejada, paleta monocromática e peças afetivas: ideias práticas para valorizar a primeira impressão da casa

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Cada vez mais comuns nos projetos de arquitetura e interiores, o hall de entrada deixou de ser apenas uma área de passagem e passou a possuir propostas funcionais, com marcenaria planejada, soluções inteligentes de armazenamento e também com destaque no décor. É pensando nisso que o arquiteto Bruno Moraes reuniu cinco ideias inspiradoras para mostrar como esse espaço pode surpreender desde o primeiro passo.

Hall de entrada: 5 ideias para inspirar o espaço

Os halls que recebem e encantam a entrada das residências ganharam novos significados nos projetos residenciais assinados pelo arquiteto Bruno Moraes.

Cartão de visitas de muitas residências, o hall de entrada é o primeiro contato de quem adentra um imóvel e que, apesar de ser um ambiente de transição, exerce um papel muito importante no receber, acolher e preparar o olhar dos visitantes para o restante da casa.

Para o arquiteto Bruno Moraes, à frente do BMA Studio, o hall pode assumir diferentes personalidades conforme o estilo de vida dos residentes. Não à toa, esse espaço tem sido cada vez mais valorizado nos últimos anos.

“Cada vez mais os clientes optam por um espaço que acolha não só as visitas, mas os próprios moradores em suas rotinas”, comenta. Em vista disso, ele elencou cinco ideias inspiradoras a partir de seus projetos:

Hall funcional
Para começar, o profissional tem apreço por incluir soluções inteligentes de marcenaria como bancos embutidos, armários discretos, cabideiros, ganchos e sapateiras, que tornam o dia a dia mais prático.

“É o primeiro ponto de apoio quando se chega ou se sai de casa. A marcenaria planejada ajuda a manter tudo organizado, especialmente para as famílias que precisam de espaço para mochilas, bolsas e calçados”, explica Bruno.

Hall com décor monocromático
Apoiado pelas tendências atuais, os halls monocromáticos chamam atenção pela elegância e impacto. Para o arquiteto, trabalhar uma única cor em diferentes intensidades, texturas e acabamentos resulta em ambientes mais acolhedores e cheios de personalidade.

Tons de verde oliva, terracota, azul petróleo e mostarda estão super em alta e vêm conquistando os moradores através do equilíbrio entre materiais e superfícies.

“As cores têm o poder de despertar emoções e definir o clima da casa. Quando usamos tonalidades mais intensas, balanceamos com materiais naturais, iluminação indireta e texturas suaves”, complementa Bruno.

Hall com peças afetivas
Também há quem prefira transformar o hall em um ambiente que conte histórias, seja através de fotos de família, lembranças de viagem, obras artesanais ou objetos de valor sentimental que ajudam a compor uma entrada mais pessoal e significativa.

“É bonito quando o morador se vê representado logo na entrada por meio peças afetivas que quebram a rigidez tradicional e adicionam identidade. Às vezes, um móvel antigo, uma escultura herdada ou um quadro especial são suficientes para estabelecer uma conexão emocional”, diz.

Hall camuflado
Entre outras soluções contemporâneas, investir em um hall camuflado ou mimetizado é uma alternativa que prioriza a estética clean e contínua. Nessa proposta, a área se integra visualmente com paredes ou a marcenaria, concebendo efeitos de unidade e fluidez.

“Ele pode ser obtido através de portas mimetizadas, painéis de madeira e acabamentos uniformes”, descreve o especialista.

Bruno recomenda o hall camuflado como solução para apartamentos compactos, já que a integração visual amplia a percepção de espaço, como também favorece projetos minimalistas, nos quais a sobriedade é objetivo principal.

Halls que se integram
Outra forma de valorizar está centrada nos halls que extrapolam seu papel convencional e passam a se conectar a outros ambientes. Exemplo disso é o ambiente que divide espaço com uma adega, uma poltrona de leitura, ou até um home office compacto, ampliando sua utilidade sem comprometer a finalidade.

“Quando o layout permite e o morador deseja, procuramos transformar o hall em uma extensão da casa. Ele pode ter uma função híbrida como apoio de trabalho, área para degustação de vinhos ou um canto de descanso. É uma forma de aproveitar ao máximo o layout e trazer vida a um ambiente que antes era apenas de passagem”, finaliza Bruno Moraes.

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Por Bruno Moraes

Arquiteto; à frente do BMA Studio (fundador da Bruno Moraes Arquitetura/BMA Studio); mais de 19 anos de atuação; formado pela Faculdade Belas Artes de São Paulo (FEBASP); pós‑graduado em Gerenciamento de Empreendimentos na Construção Civil pela FAU Mackenzie; experiência em grandes escritórios (incl. Siegbert Zanettini).

Artigo de opinião

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