1 em cada 4 sente benefícios emocionais ao conversar com IA, diz estudo do MIT
Pesquisa aponta que laços afetivos com chatbots são comuns — e trazem tanto apoio quanto riscos emocionais
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Um novo estudo do MIT Media Lab revela que 1 em cada 4 pessoas relata benefícios emocionais ao conversar com inteligências artificiais. O levantamento, divulgado pela assessoria de imprensa, analisou posts populares em um subreddit entre dezembro de 2024 e agosto de 2025 e mostra como interações com chatbots podem evoluir para laços afetivos significativos.
Segundo os autores, foram examinados 1.506 posts de maior classificação no período, evidenciando que os usuários acabam formando relacionamentos com grandes modelos de linguagem. Apenas 6,5% das pessoas relataram que iniciaram uma relação com um chatbot de forma intencional; a maioria buscava informações ou companhia de maneira espontânea. Entre os achados, 25% dos relatos indicaram benefícios emocionais, 9,5% apontaram sinais de dependência, e 1,7% mencionaram dissociação da realidade.
Os tópicos mais frequentes nas conversas referiam-se a experiências de namoro e relacionamento romântico com IAs. Os pesquisadores observam que, embora a companhia da IA possa oferecer apoio e conforto — algo que muitas pessoas valorizam — ela também pode agravar questões pré-existentes, como dependência emocional. Esse duplo efeito evidencia que não há uma solução única para garantir a segurança e o bem-estar dos usuários que se relacionam com sistemas de IA.
A pesquisa, publicada no arXiv, sugere que a inteligência emocional desses sistemas é suficiente para enganar usuários desavisados, fazendo-os crer em uma reciprocidade afetiva que, na realidade, é gerada por algoritmos. Isso levanta debates importantes sobre ética, design responsável e necessidade de diretrizes que considerem tanto os benefícios quanto os riscos psicológicos.
Para quem se interessa pelo tema, o material divulgado pela assessoria traz infográfico e texto com mais detalhes sobre as descobertas. A chegada de chatbots cada vez mais sofisticados impõe a reflexão: como equilibrar as vantagens do suporte emocional que a tecnologia pode oferecer com medidas que protejam a saúde mental dos usuários? As respostas ainda estão em construção, mas o estudo do MIT destaca a urgência dessa conversa.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



