40% das empresas brasileiras não preparam equipes para uso seguro da IA
Pesquisa revela riscos e desafios na adoção da inteligência artificial no ambiente corporativo
Uma pesquisa recente da Robert Half, consultoria global de soluções em talentos, revelou que 40% das empresas brasileiras não oferecem qualquer tipo de orientação para o uso responsável da inteligência artificial (IA). O estudo, divulgado em outubro de 2025, destaca a baixa maturidade na adoção da tecnologia e os riscos que essa falta de preparo pode acarretar para as organizações e seus colaboradores.
Segundo os dados, apenas 15% das empresas contam com programas recorrentes de capacitação para orientar suas equipes sobre o uso ético e eficiente da IA. Isso é preocupante, especialmente diante do crescimento da adoção dessas ferramentas: 42% das companhias já observam aumento da produtividade com a IA, mas somente 9% atingiram um alto nível de maturidade digital. A pesquisa ouviu 1.150 participantes no Brasil, entre tomadores de decisão e profissionais qualificados, e apontou que o mercado está em um momento decisivo.
Ferramentas abertas como ChatGPT e Gemini são utilizadas por 47% das empresas, porém a maioria ainda carece de diretrizes estruturadas para prevenir riscos, como o vazamento de dados sensíveis. “Estamos diante de uma mudança tecnológica profunda, mas há uma lacuna significativa entre o entusiasmo com as possibilidades e a preparação prática para sua adoção ética e eficiente”, avalia Elisa Jardim, gerente da Robert Half. Ela reforça a necessidade urgente de capacitação para que as equipes possam extrair o melhor valor dessas tecnologias.
O estudo também mostra que 53% das organizações estão nos estágios iniciais de exploração da IA, enquanto 35% ainda não percebem impacto relevante em suas operações. Por outro lado, 35% já automatizaram tarefas repetitivas e 31% reorganizaram fluxos internos para ganhar agilidade. As áreas com maior potencial de crescimento nos próximos dois anos incluem TI e segurança da informação, análise de dados, atendimento ao cliente e projetos de transformação digital.
Investir em capacitação, estabelecer diretrizes claras e fortalecer a segurança da informação são passos essenciais para que as empresas não apenas minimizem riscos, mas também transformem o potencial da inteligência artificial em ganhos reais de competitividade e inovação. Essa é uma mensagem importante para o universo corporativo feminino, que cada vez mais se destaca em setores tecnológicos e de inovação.
Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa da Robert Half, trazendo um panorama atual e relevante sobre o uso da inteligência artificial nas empresas brasileiras. Fique atenta às tendências e prepare-se para os desafios e oportunidades que a IA traz para o mercado de trabalho.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



