Transporte e apoio emocional são desafios para metade das mulheres com câncer de mama, revela pesquisa

Estudo Datafolha encomendado pela AstraZeneca destaca lacunas no suporte e desigualdades no tratamento no Brasil

Uma pesquisa inédita realizada pelo Instituto Datafolha a pedido da AstraZeneca trouxe à tona os principais desafios enfrentados por mulheres em tratamento de câncer de mama no Brasil, revelando que o transporte é um obstáculo para quase metade das pacientes. Segundo o levantamento, 45% das mulheres relataram dificuldades com os custos e deslocamentos para realizar seus tratamentos, evidenciando a importância de iniciativas públicas que facilitem o acesso, como o auxílio financeiro anunciado pelo Ministério da Saúde para transporte, alimentação e hospedagem.

Além das barreiras logísticas, o estudo destaca a carência de suporte emocional. Cerca de 43% das pacientes sentem falta de espaços para trocar experiências com outras mulheres na mesma situação, o que poderia oferecer acolhimento e fortalecimento. A ausência de apoio profissional também é significativa: 39% das entrevistadas relataram não ter recebido suporte psicológico adequado. Esse isolamento emocional leva 18% das mulheres a recusarem ou deixarem de pedir ajuda, principalmente por receio de sobrecarregar familiares e amigos.

O impacto do câncer de mama atinge ainda a vida profissional das pacientes. Entre as que estavam formalmente empregadas, 51% não receberam apoio do empregador para adaptar suas rotinas após o diagnóstico. A flexibilização de horários, o trabalho remoto ou híbrido, apontados por 66% como facilitadores, ainda são pouco oferecidos, dificultando a conciliação entre tratamento e trabalho.

Outro ponto crítico revelado pela pesquisa é a desigualdade no acesso a exames genéticos, fundamentais para tratamentos personalizados. Enquanto 62% das pacientes da rede privada realizaram o teste, apenas 16% das pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) tiveram acesso a ele, evidenciando um desafio para a equidade no cuidado oncológico.

O estudo também ouviu 600 pessoas da rede de apoio, composta majoritariamente por familiares e amigos. Quatro em cada cinco cuidadores não se sentem preparados para a função, 73% apontam falta de suporte para dividir responsabilidades, e 45% negligenciaram a própria saúde durante o período de cuidado. Apesar dos impactos negativos, 81% reconheceram que o papel de cuidador fortaleceu os laços familiares.

A diretora executiva de Assuntos Corporativos da AstraZeneca no Brasil, Marília Gusmão, reforça que “a jornada do câncer de mama vai muito além do tratamento médico. O apoio emocional, familiar, social e até profissional é fundamental para que as mulheres se sintam acolhidas e fortalecidas.” Ela destaca ainda que a escuta ativa de pacientes e redes de apoio é essencial para promover políticas públicas e ações que tornem o sistema de saúde mais integrado e equitativo.

A pesquisa foi realizada com 241 pacientes diagnosticadas com câncer de mama e 600 pessoas de suas redes de apoio, por meio de painel online, entre setembro e outubro de 2025, com abrangência nacional.

A campanha “Com Apoio, a Vida Segue”, em seu segundo ano, reforça a importância de uma rede de suporte para pacientes com câncer de mama, promovendo informação e mobilização social para um cuidado mais humanizado e personalizado.

Este levantamento, divulgado pela assessoria de imprensa da AstraZeneca, oferece um retrato sensível e detalhado dos desafios enfrentados por mulheres com câncer de mama no Brasil, ressaltando a necessidade de ampliar o acesso, o suporte emocional e a personalização do tratamento para melhorar a qualidade de vida dessas pacientes.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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