Picada de escorpião em crianças: saiba como agir rápido e proteger seu filho

Acidentes com escorpiões aumentam no Brasil; entenda os sintomas, o que fazer e como prevenir

Com o aumento dos casos de picadas de escorpião no Brasil, a atenção dos pais e cuidadores deve ser redobrada, especialmente quando se trata de crianças. Até julho de 2025, o Ministério da Saúde registrou mais de 111 mil acidentes e 132 mortes causadas por escorpiões. Crianças são particularmente vulneráveis devido ao corpo menor, que faz o veneno agir com maior intensidade, e à dificuldade de descreverem o ocorrido, o que pode atrasar o diagnóstico e o atendimento.

Segundo a dermatologista pediátrica Flavia Prevedello, do Hospital Pequeno Príncipe, o maior hospital pediátrico do país, o risco de complicações e morte é maior em crianças menores de 5 anos. “A picada de escorpião costuma causar muita dor, de aparecimento rápido, e pode evoluir com sintomas graves. Por isso, o atendimento médico imediato é fundamental”, alerta a especialista.

Para identificar uma picada de escorpião, observe se a criança apresenta dor intensa e localizada, com a área vermelha e inchada. Diferente das picadas comuns de insetos, que causam coceira leve e múltiplas lesões pequenas, a picada de escorpião costuma ser única e extremamente dolorosa. “Em crianças pequenas, a dor é desproporcional ao tamanho da lesão, o que ajuda a suspeitar do acidente”, explica Flavia.

Além da dor, alguns sinais indicam que o veneno está se espalhando pelo corpo e exigem atendimento imediato: agitação, irritabilidade, aumento da salivação, tremores, espasmos musculares, taquicardia e dificuldade para respirar. “Ao perceber esses sinais, os pais devem levar a criança imediatamente ao pronto-atendimento. Quanto mais rápido, menor o risco de complicações”, reforça a médica.

Em caso de emergência, é fundamental acionar o SAMU (192) ou o Corpo de Bombeiros (193). O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) também oferece orientações pelo telefone 0800 644 6774.

É importante evitar medidas caseiras que podem agravar o quadro: não automedique, não faça torniquete, não sugue o local da picada e não aplique pomadas, álcool ou óleo. A única medida recomendada até a chegada ao hospital é colocar uma compressa fria para aliviar a dor.

No hospital, o diagnóstico é clínico e rápido, e o tratamento envolve a aplicação do soro antiescorpiônico e o controle dos sintomas. Conforme a gravidade, podem ser necessários medicamentos anticonvulsivantes e suporte para problemas cardiovasculares e neurológicos.

Para prevenir acidentes, mantenha quintais e ambientes limpos, sem entulhos, vedando frestas, buracos e ralos. Guarde sapatos e roupas em locais fechados, afaste berços e camas das paredes e evite que roupas de cama encostem no chão. “O cuidado principal é com a higiene e organização dos ambientes. Evitar acúmulo de folhas e materiais ajuda a afastar insetos e, consequentemente, os escorpiões que se alimentam deles”, conclui a dermatologista.

Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa do Hospital Pequeno Príncipe, referência nacional em pediatria e atendimento de alta complexidade. A informação correta e o cuidado preventivo são essenciais para proteger as crianças contra esse risco crescente.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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