CEUB bate recorde na vacinação antirrábica e reforça cuidado com saúde única

Com dados da assessoria de imprensa, o Centro Universitário de Brasília (CEUB) realizou uma campanha de vacinação antirrábica que bateu recorde ao imunizar 95 animais, entre cães e gatos, na Clínica-Escola de Medicina Veterinária. A ação, realizada na manhã do dia 28, atendeu a comunidade do Distrito Federal e reforçou a importância da prevenção da raiva, uma doença fatal que pode afetar tanto animais quanto humanos.

A iniciativa “Raiva Zero” contou com a participação de professores, trainees e estudantes do curso de Medicina Veterinária, que além de aplicar as vacinas, realizaram exames e orientações aos tutores. Em parceria com a Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (DIVAL), responsável pelo fornecimento das doses e materiais educativos, o CEUB destacou seu papel na promoção da saúde única — conceito que integra o cuidado entre pessoas, animais e meio ambiente.

A professora Fabiana Volkweis, responsável pela campanha, enfatizou que a vacinação é a forma mais eficaz de manter o Distrito Federal livre da raiva. “A vacina é segura, gratuita e salva vidas. Cada tutor que traz seu animal ajuda a proteger toda a comunidade. É um gesto de amor e de responsabilidade compartilhada”, afirmou.

O projeto faz parte do Projeto Integrador do curso, que une ensino, pesquisa e extensão. Segundo Fabiana, a ideia de trabalhar o tema da raiva surgiu dos próprios alunos, interessados em unir educação em saúde, conscientização e prática clínica. Esta foi a terceira campanha realizada na Clínica-Escola, mas a primeira vinculada a um projeto de extensão, mostrando o impacto positivo na comunidade.

Entre os tutores presentes, histórias de afeto e cuidado se destacaram. Geraldo Rodrigues Prado Júnior, aposentado e morador do Park Way, levou seus três cães para receberem a vacina. Ele ressaltou a importância do cuidado: “Aqui a gente é sempre bem atendido e quem gosta de cachorro tem que cuidar. Eles sentem, adoecem e precisam de atenção.” Já a estudante Maria Clara Guerreiro destacou a proteção que a vacina oferece para sua cachorra Cacau, que frequenta a rua e brinca com outros cães.

Embora o Distrito Federal não registre casos humanos de raiva há mais de 10 anos, a vigilância permanece essencial. A professora Fabiana alertou para o risco de transmissão do vírus por mordidas, arranhaduras ou lambeduras, e chamou atenção especial para os morcegos, que podem ser vetores da doença. Ela orienta que, ao encontrar morcegos caídos, as pessoas não devem tocar e devem acionar o serviço de zoonoses.

Para a médica-veterinária egressa do CEUB, Katarina Müller, participar da campanha foi uma forma de retribuir à instituição e aprimorar sua prática clínica. Ela destacou a importância do suporte dos professores para o atendimento e a comunicação com os tutores, ressaltando que a experiência vai além da técnica, envolvendo cuidado, empatia e humanidade.

A campanha do CEUB reforça que a prevenção da raiva é um compromisso coletivo, que protege toda a comunidade e valoriza a saúde única, promovendo o bem-estar de pessoas, animais e do meio ambiente.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA