Canabidiol Full Spectrum: Uma Nova Esperança no Tratamento do TEA em Crianças
Entenda como a combinação de CBD e THC pode ampliar os benefícios terapêuticos para o Transtorno do Espectro Autista
O uso do canabidiol (CBD) como recurso terapêutico para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem ganhado destaque entre familiares e profissionais da saúde. Segundo dados fornecidos pela assessoria de imprensa, essa substância derivada da Cannabis sativa é recomendada especialmente quando os medicamentos convencionais não conseguem controlar sintomas comportamentais como agitação, irritabilidade, crises de agressividade, autoagressividade e distúrbios do sono. Esses sintomas impactam diretamente o desenvolvimento infantil e a qualidade de vida das famílias.
O neuropediatra Flávio Alves, presidente da Associação Pan-americana de Medicina Canabinoide (APMC), ressalta que o canabidiol vem se tornando uma ferramenta clínica importante diante da refratariedade de muitos pacientes aos tratamentos tradicionais. “Quando as linhas convencionais de medicação falham, o CBD entra como alternativa segura, com menor incidência de efeitos colaterais”, explica. Os efeitos adversos mais comuns são sonolência e leve redução do apetite.
Entre as diferentes formulações disponíveis, o canabidiol full spectrum tem se destacado no tratamento infantil. Essa formulação combina o CBD com outros compostos naturais da planta, incluindo pequenas quantidades de THC, que potencializam o chamado efeito “entourage”. Essa ação sinérgica entre os componentes amplia os benefícios terapêuticos, permitindo doses menores e maior controle dos sintomas. “A resposta clínica é geralmente melhor com o full spectrum”, afirma o médico.
Além da melhora dos sintomas principais, os pais relatam avanços significativos no sono, no foco, na interação social e na redução da compulsão alimentar das crianças. “A aceitação por parte das famílias tem sido alta. Eles chegam cansados, depois de tentativas frustradas com outras medicações. O canabidiol representa esperança”, destaca Flávio Alves.
É importante destacar que a prescrição do canabidiol exige acompanhamento médico contínuo e adaptação individualizada da dose. “Não é uma medicação de prateleira. Precisa de ajuste fino, monitoramento semanal no início e uso de produto com grau farmacêutico, para garantir segurança e eficácia”, orienta o especialista.
No Brasil, a regulamentação permite a importação de produtos à base de canabidiol mediante prescrição médica e autorização da Anvisa. A Organização Mundial da Saúde recomenda o uso a partir dos dois anos de idade, embora na prática clínica o tratamento geralmente comece após os cinco anos.
Com a crescente demanda, farmacêuticas brasileiras têm investido no desenvolvimento de produtos à base de canabidiol. Um exemplo recente é o lançamento de extratos full spectrum que eliminam sabor e odor, facilitando o consumo, especialmente para pacientes mais sensíveis.
Embora as pesquisas científicas sobre o uso do canabidiol no autismo ainda estejam em estágio inicial, novos ensaios clínicos estão em andamento. O próprio Dr. Flávio Alves conduz estudos sobre a tolerabilidade do CBD em crianças com TEA, reforçando que este é um campo promissor, mas que exige rigor científico e cuidado médico constante.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa, trazendo uma visão atualizada e responsável sobre o uso do canabidiol full spectrum no tratamento do TEA.
 
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA
 
        


