Nova lei reconhece abandono afetivo e permite indenização por danos morais aos filhos

Agora, filhos que sofrem ausência emocional dos pais podem buscar reparação legal mesmo com pensão paga

Uma importante mudança legal foi sancionada em 28 de outubro: o abandono afetivo passou a ser considerado um ilícito civil, permitindo que filhos que sofram com a ausência emocional dos pais possam pedir indenização por danos morais. A novidade foi divulgada por assessoria de imprensa especializada e traz avanços significativos na proteção dos direitos das crianças e adolescentes.

Antes da aprovação dessa lei, não existia previsão legal específica para indenizações relacionadas ao abandono afetivo. A advogada especialista em Direito Familiar e presidente da Comissão Nacional de Pesquisa do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), Dra. Fernanda Las Casas, explica que, apesar de algumas ações judiciais terem sido favoráveis, a jurisprudência era instável.

Ela destaca que o Superior Tribunal de Justiça, em decisão da ministra Nancy Andrighi, havia negado novas indenizações, argumentando que o amor não pode ser imposto judicialmente. Assim, pais que cumpriam suas obrigações financeiras, como o pagamento de pensão alimentícia, mas negligenciavam o cuidado, a atenção e as visitas aos filhos, não eram responsabilizados legalmente. Isso acontecia mesmo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ressaltando a importância do convívio familiar e do cuidado parental.

Diante dessas lacunas, a nova legislação veio para tipificar o abandono afetivo como um ato ilícito, protegendo os direitos das crianças e reconhecendo a importância do vínculo afetivo entre pais e filhos. Com isso, os filhos que sofrem com a ausência e negligência emocional dos pais, mesmo que estes cumpram suas obrigações financeiras, poderão buscar indenização por danos morais.

Essa mudança representa um avanço no reconhecimento da saúde emocional e do bem-estar das crianças, valorizando o cuidado afetivo como parte essencial do desenvolvimento saudável. A nova lei reforça que o papel dos pais vai além do aspecto financeiro, incluindo o compromisso com o amor, a atenção e a presença na vida dos filhos.

Para mais informações ou entrevistas, a assessoria da especialista está disponível para esclarecer dúvidas sobre essa importante conquista no Direito de Família.

Essa atualização legal é um passo fundamental para garantir que o abandono afetivo seja tratado com a seriedade que merece, promovendo o direito das crianças a um ambiente familiar saudável e afetivo.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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